Stellantis pedirá falência da joint venture Jeep China
A Stellantis e sua ex-sócia Guangzhou Auto (GAC) pedirão falência da joint venture criada para gerir a produção e a comercialização de carros da Jeep na China.
Após o fracasso da união entre as duas empresas para manter a marca estrangeira mais antiga na China, a falência será o último ato em um caso de rompimento inédito em tempos recentes por lá.
Responsável pela produção dos modelos Cherokee, Compass e Grand Commander, a joint venture implodiu com as vendas fracas da marca que já foi feita por décadas sob a extinta Beijing-Jeep.
Com prejuízo considerável no primeiro semestre de 2022, a Stellantis decidiu por encerrar o negócio, porém, sem evitar rusgas com a GAC.
A GAC aprovou o pedido de falência do negócio orçado em US$ 1 bilhão e informou que o fim da JV Jeep China não impactará em suas finanças.
Antes de encerrar sua participação da GAC-Jeep, a Stellantis anunciou a intenção de ter 75% da joint venture no lugar de 50%, o que a lei chinesa já permite há algum tempo.
Contudo, diferente de negócios como da JAC-VW, que virou VW Co Ltd., a Stellantis não conseguiu o mesmo da Guangzhou Auto e isso teria acelerado o processo de desmantelamento do negócio.
Para termos uma ideia dos motivos pelos quais a Stellantis decidiu dispensar a GAC, em 2022, menos de 2.000 carros da Jeep foram vendidos na China e só em maio, um único veículo chegou às mãos do cliente solitário.
Insustentável ao extremo, o resultado deve ser até pior que as vendas da Jeep na Rússia sob embargo, lembrando que os carros da americana continuam sendo oferecidos no país em beligerância com a Ucrânia.
Diante das vendas irregulares na China, Carlos Tavares – CEO da Stellantis – anunciou que a Jeep será uma marca importada na China, o que parece mais lógico diante da situação.
[Fonte: ANE]
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