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Por Robson Sales, Valor — Rio


(Atualizada às 9h55) A produção da indústria nacional aumentou apenas 0,1% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de janeiro foi revisado de queda de 0,1% para recuo de 0,2% no comparativo mensal.

O resultado de fevereiro veio abaixo da média estimada por 22 analistas consultados pelo Valor Data, de crescimento de 0,5%. O intervalo das estimativas ia de queda de 0,3% até alta de 1%.

Na comparação com fevereiro de 2016, a produção industrial caiu 0,8%, após avançar 1,4% em janeiro, quando interrompeu 34 meses consecutivos de resultados negativos nesse tipo de comparação. A expectativa era de alta de 0,1%.

No ano, a produção industrial subiu 0,3%. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, houve baixa de 4,8%.

Categorias econômicas

Na passagem do primeiro para o segundo mês de 2017, a produção de bens de capital subiu 6,5%, a de bens intermediários aumentou 0,5%; a de bens duráveis avançou 7,1% e a de bens semi e não duráveis diminuiu 1,6%, números com ajuste sazonal.

Ante fevereiro de 2016, a produção de bens de capital aumentou 2,9%, a de bens intermediários caiu 2,5%; a de bens duráveis cresceu 19,8% (a maior desde fevereiro de 2014, quando avançou 23,3%) e a de bens semi e não duráveis declinou 2,5%.

Crescimento

A produção industrial cresceu em 13 dos 24 ramos analisados em fevereiro, na comparação com janeiro. No mês, a atividade avançou 0,1% revertendo o sinal negativo de janeiro, na série com ajuste, quando o setor recuou 0,2%.

Entre os setores, os principais impactos positivos foram registrados por veículos automotores, reboques e carrocerias (6,1%) e máquinas e equipamentos (9,8%). As duas atividades reverteram o resultado ruim no mês anterior, quando perderam 8,4% e 6,1%, respectivamente.

Entre janeiro e fevereiro, o IBGE também registrou melhora na produção nos grupos coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2%), produtos de metal (4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,8%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,4%).

Por outro lado, entre os 11 ramos que reduziram a produção em fevereiro, a queda de 2,7% em produtos alimentícios foi o principal resultado negativo. O segmento interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 1,8%.

Outras contribuições negativas importantes, de acordo com o IBGE, foram registradas em perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,7%), celulose, papel e produtos de papel (-5,6%), metalurgia (-1,9%) e indústrias extrativas (-0,5%).

Quanto às categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste, bens de consumo duráveis (7,1%) e bens de capital (6,5%) cresceram após retração no mês anterior. O segmento de bens intermediários, que cresceu 0,5%, completou a quarta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período expansão de 3,6%.

Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (-1,6%) mostrou a única taxa negativa em fevereiro de 2017 e devolveu parte do ganho de 7,2% acumulado nos meses de dezembro de 2016 e janeiro de 2017.

Na comparação com fevereiro de 2016, a produção industrial recuou 0,8%, com resultados negativos em 17 dos 26 ramos, 46 dos 79 grupos e 53,2% dos 805 produtos analisados na PIM-PF.

O IBGE destacou que fevereiro de 2017 (18 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (19).

Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,7%) e produtos alimentícios (-6%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva, na primeira; e açúcar cristal e refinado de cana-de-açúcar, sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e rações, na segunda.

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