Brasil
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Por Camilla Veras Mota e Luciano Máximo, Valor — São Paulo


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a dizer que a retomada da confiança no país, nos segmentos industrial, empresarial e de consumo, “melhorou muito” e que “há condições para retomada do crescimento em níveis mais razoáveis”.

Em palestra para investidores reunidos pelo Bradesco em São Paulo, o ministro admitiu que é muito questionado sobre por que a economia está demorando para recuperar desempenho positivo e voltou a explicar que o Brasil está na pior recessão de sua história e que a atual crise leva mais tempo para ser superada “por causa da forte sensação de imprevisibilidade e insustentabilidade das contas públicas e da alavancagem das empresas e das famílias”.

Mas o ministro apontou que, no cenário atual, já enxerga redução do endividamento empresarial e individual, com empresas recompondo balanços e entrando em melhores condições de retomar investimentos. Além disso, Meirelles também observou que a despesa com juros também vem caindo, chegando a 6,2% do PIB no acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro ante 9% na comparação com agosto de 2015.

Ele também citou as previsões de crescimento da economia neste ano, reconhecendo que a projeção oficial de 0,5% é baixa, mas que no fechamento do ano o país estará crescendo a 2,7% na comparação do último trimestre de 2017 com o mesmo intervalo de 2016. “Dadas as bases fracas de comparação, vamos entrar 2018 com crescimento anualizado de 3,2%, que é um número bom para quem está saindo de uma recessão de 3,6%”, completou Meirelles.

Previdência

A retomada da atividade econômica do país é mais sustentável com a reforma da Previdência Social, afirmou Meirelles.

Ele argumentou que, sem a reforma, a conta de juros do país, que está em queda atualmente, assinalou ele, aumentará, pressionando os gastos públicos e mantendo as despesas previdenciárias em alta.

O ministro também defendeu os cálculos da equipe econômica que levou em conta todos os gastos da área de seguridade para determinar déficit de R$ 150 bilhões em 2017. “O déficit da Previdência tem sido muito questionado por algumas entidades de servidores públicos, que dizem que a Previdência tem superávit. Mas quando se leva em conta todas as receitas e todas as despesas da seguridade social, o resultado é o déficit que vimos no ano passado”, afirmou Meirelles, expondo um gráfico em que mostra o gasto previdenciário brasileiro similar ao de países como França e Alemanhã, em torno de 13% do PIB, e superior à despesa japonesa no setor, que é de 10%. “O dado positivo é que ainda somos um país jovem, mas se nada for feito as despesas continuarão a aumentar.”

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