Política
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Por Edna Simão e Lucas Marchesini, Valor — Brasília


A audiência pública que trata da reforma da Previdência Social e conta com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está sendo marcada pelo bate boca entre os parlamentares.

Em seu discurso como o relator da proposta, o deputado Arthur Maia (PPS-BA) afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) não teve coragem de enviar ao Congresso Nacional uma proposta de mudanças nas regras de aposentadoria por populismo. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) se revoltou e tentou interromper Maia. “Seja tolerante com o contraditório. Sempre respeitei o senhor. Não vai fazer patrulhamento da minha palavra”, disse Maia.

No momento de sua fala, Chinaglia aproveitou para responder o relator. O deputado petista disse que o regimento não permite que os parlamentares toquem em outro assunto que não seja o da reunião. Para Chinaglia, Maia disse que o PT envergonha a política nacional. “Ele nos atacou publicamente sem autoridade política e moral”, afirmou, chamando Maia de “caloteiro” da previdência. O relator não se conteve e chamou Chinaglia de” vagabundo”. Este, por sua vez, chamou o colega de parlamento de “safado” e recebeu as mesmas palavras de volta.

O presidente da Comissão Especial, Carlos Marun (PMDB-MS), tentou conter os ânimos falando que não impediu os parlamentares de tocarem em outros assuntos em audiências anteriores e citou como o exemplo citações ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Maia explicou que Chinaglia teve uma interpretação equivocada de sua declaração e se o deputado petista comprovasse a declaração pediria desculpas. Maia disse que não é caloteiro e que sua empresa está adimplente com a Previdência Social. Depois que os ânimos se acalmaram, o presidente Marun encerrou o assunto dizendo: “que reine a paz entre homens e mulheres de boa vontade”.

A audiência pública começou quente. O deputado petista Pepe Vargas (RS) cobrou de Meirelles o envio de microdados e memória de cálculo utilizados para projetar um déficit cada vez maior para a previdência social no longo prazo. “Não adianta vir com discussão em que a base de dados não foi extraída. Senão como faria a projeção de longo prazo. Como vai votar se o parlamento brasileiro não tem acesso a esses dados”, disse Pepe Vargas.

Para Maia, o governo encaminhou os dados, porém, “as pessoas” não tiveram capacidade de avaliar as informações e ficam insistindo. “Pode vir para cá volumes de dados e sempre dirão que serão insuficientes para avaliação concreta”, disse.

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