A América Latina vai demandar 2.570 novas aeronaves nos próximos 20 anos, até 2035, em encomendas que vão somar US$ 350 bilhões, segundo estimativas apresentadas hoje pela da Airbus, feitas por meio do Global Markets Forecast, estudo de projeções da aviação atualizada a cada dois anos pela fabricante europeia de aeronaves.
Nesse período, a aviação latino-americana também vai criar 44,4 mil empregos para novos pilotos e 42,5 mil mecânicos.
O Brasil separadamente vai demandar cerca de mil novos até 2035, elevando a frota do país de 589 jatos atuais para 1.414 aeronaves, em 2035, segundo estudo da Airbus.
“Estamos muito otimistas com América Latina e Brasil”, disse o vice-presidente da Aibus para América Latina, Rafael Alonso, a jornalistas, durante evento do setor no Rio de Janeiro, o International Brazil Aviation Show-Ibas.
Segundo ele, o incremento da classe média e a chegada de novas companhias aéreas de baixo custo vão liderar esse processo de crescimento na aviação latino-americana.
“O Brasil está vindo de alguns anos de redução de passageiros, mas estamos vendo sinais de recuperação e o potencial de uma crescimento existe", afirmou o vice-presidente da Airbus para América Latina.
A Airbus tem na região da América Latina 1.009 aviões vendidos desde que começou a atuar nessa região.
Atualmente, a fabricante tem 619 jatos em serviço, e mais 470 unidades a serem entregues respondendo por 50% das aeronaves em operação e 67% dos jatos encomendados.
O Brasil vai demandar cerca de mil novos até 2035, elevando de 589 para 1.414 aeronaves, no estudo da Airbus.