Ashes
Análise por Pedro de Almeida
Já alguma vez acordaste num sonho e te viste num lugar que não conheces?! Um dos
pesadelos mais sombrios!
Pois bem assim começa a nossa aventura em “Ashes”, indie desenvolvido pela
WindLimit. Embora a nossa personagem esteja pelos vistos habituada a
masmorras, esta parece bem diferente das anteriores… É seguro dizer que “Ashes” é um walking simulador com apontamentos de platforming e alguns puzzles à mistura.
Tudo isto é
acompanhado por uma jogabilidade simples onde teremos a possibilidade
de bloquear os ataques dos inimigos ou de nos esquivar (pressionando
duas vezes o botão de direção que pretendemos). Inimigos esses que
são esqueletos, serão os únicos inimigos que iremos enfrentar
durante toda a história – O porquê estará reservado para a parte
final, aí sim tudo faz sentido.
Ao nosso dispor
estão 4 armas diferentes e… ossos! Sim também é possível dar
cabo dos nossos inimigos com ossadas! Ora bem, falando das “real
weapons”, poderemos usar “Mace”, “Club”, “Sword” e
“Knife” - Todas as armas apresentam diferentes estatísticas -
Tanto o Mace com o Club são as armas que infligem mais dano, no
entanto pecam no sentido de velocidade. Por outro lado a espada e a
faca são mais rápidas mas perdem no sentido de dano, nada de
significativo uma vez que podes misturar o rapidez de ataque com a
possibilidade de te esquivares dos ataques inimigos.
De notar que a
dificuldade não é o prato principal do jogo.
O que de facto me
chamou mais à atenção neste título foi o voice acting, level
design e os aspectos gráficos (iluminação e reflexos muito bons).
Infelizmente a
longevidade não será o ponto marcante em “Ashes” uma vez que o
consegui terminar em pouco mais de uma hora… A barra de stamina
faz sentido neste título? A meu ver não, mas não era a mesma
coisa – A barra de stamina permite à tua personagem correr e
esquivar dos inimigos, o que impossibilita estar sempre a correr.
No geral, este é
um jogo que engloba várias vertentes mas que só assenta realmente
perante o walking simulator, no entanto, não achei uma historia
envolvente e a nível de replayability honestamente não vejo grande
sentido em fazê-lo, apenas se de facto gostares de colecionares todos
os troféus dos títulos que jogas. Falta limar algumas arestas,
nomeadamente alguns bugs, como ficar preso numa porta ou até mesmo
as luzes dos olhos dos inimigos expandirem-se até ao infinito.