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Americano para na trave, Goytacaz
vence o clássico e pega a liderança

Em partida com mais emoção antes do que durante, Time da Rua do Gás cria as melhores chances e conta com a sorte para vencer o arquirrival

  • lance capital

    Na trave!

    Aos 48 minutos do segundo tempo, o Americano quase foi premiado por tanto insistir. Ricardo aproveitou a sobra no bate-rebate e chutou. A bola parou no pé da trave do goleiro Erivelton.

  • Gama acertou

    Pouco público

    A 105 quilômetros de Campos, em uma quarta-feira, às 15h, somente 990 pessoas apareceram no Estádio Moacyrzão: um público decepcionante se tratando do maior clássico do interior do Rio

  • vai sair faísca

    No sábado

    Agora líder do Grupo B, o Goytacaz terá um duelo direto contra o São João da Barra na próxima rodada, no Aryzão. Quem pode acabar se apreveitando disso é o Barra da Tijuca.

O Americano literalmente parou na trave. Sorte do Goytacaz, que derrotou o arquirrival no maior clássico do interior do Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira, no Estádio Moacyrzão, em Macaé, pela quinta rodada da Taça Corcovado. O Time da Rua do Gás se mostrou mais competente e chegou a até perder um pênalti. No final, o placar de 1 a 0 - gol de Bruninho - foi suficiente para colocar o Alvianil na liderança do Grupo B, já que o São João da Barra folgou nesta rodada.

Com uma equipe mais organizada, o Goyta obedeceu, desde o primeiro minuto, à uma postura nítida: deixar o Americano atacar e sair com velocidade nos contragolpes. E a tátia de Manoel Neto deu certo. Embora não tivesse tanta posse de bola, o time foi mais incisivo, teve as melhores chances. Poderia, inclusive, vencer com um placar mais elástico, não fosse a cobrança de pênali fraca de Bóvio, que parou nas mãos de Adilson. Com a vitória, o time chegou aos 13 pontos e tomou a liderança do São João da Barra, mas ainda tem na cola o Barra da Tijuca, que também venceu na rodada e tem os mesmos 13 pontos.

Já o Americano não deixou de demonstrar vontade. Com uma equipe tecnicamente inferior - como ressaltou o próprio técnico André Pimpolho às vésperas do clássico -, o Alvinegro de Campos, por muito pouco, não foi consagrado pela insistência no último lance. Mas a finalização de Ricardo explodiu no pé da trave. A derrota distancia ainda mais o Americano da briga por uma vaga nas semifinais: a equipe estacionou nos seis pontos e foi ultrapassada pela Lusa. O Cano é o quinto colocado agora.

As duas equipes voltam a campo neste sábado. O Goytacaz recebe o São João da Barra, às 15h, no Aryzão, enquanto o Americano visita a Portuguesa no mesmo horário, no Estádio Luso-Brasileiro.

Paquetá, americano x goytacaz (Foto: Tébaro Schmidt)Bruninho foi o nome do Goytacaz no jogo (Foto: Tébaro Schmidt)

Gol e pênalti perdido

Depois de tanto se discutir sobre estádio, depois sobre ingressos, a bola finalmente rolou para o clássico entre Americano e Goytacaz. Embora fosse a 105 quilômetros de Campos, as duas torcidas bem que se sentiram em casa no Moacyrzão. Já em campo, quem demonstrou estar mais à vontade foi o Time da Rua do Gás. Postado para segurar os ataques do adversário e sair com perigo nos contragolpes, a equipe de Manoel Neo teve as primeiras chances da primeira etapa.

Aos 14 minutos, Bruninho abriu o placar com um gol que valeu ingresso. O meia-atacante recebeu na área, deu um chapéu na marcação e bateu firme, sem chances para Adilson. A princípio, o Cano parecia não ter sentido o gol e chegou ao ataque algumas vezes depois. Porém, passados alguns minutos, o jogo voltou para o que era: American tentava atacar, mas sem sucesso; e o Goytacaz assustava nos contra-ataques. Em um desses, Bóvio levantou na área, Paquetá foi puxado. Pênalti. Bóvio foi para a cobrança, mas, displicente, bateu nas mãos do goleiro Adilson.

Parou na trave

Com a vantagem no placar, a postura defensiva do Goytacaz se mostrou ainda mais nítida, assim como o perigo nos contragolpes. Precisando de um gol para empatar e, por consequência, se manter vivo na briga por uma das vagas nas semifinais, o Americano não fez por onde consegui-lo. A equipe de André Pimpolho foi ineficiente na organização das jogadas e pouco assustou o goleiro Erivelton no segundo tempo.

À medida que a partida se aproximava ao fim, a emoção e o nervosismo cresciam. Os times passaram a errar mais passes, e as chances foram desaparecendo. Em campo, estava um American desorganizado, mas que tentava marcar de qualquer maneira, e um Goytacaz bem postado na defesa e que, a essa altura, já havia abrido mão de atacar. No último lance da partida, veio aquele "quê" de emoção. Ricardo ficou com a bola no bate-rebate e encheu o pé, mas a finalização parou no pé da trave de Erivelton. Fim de jogo!

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