Se você já trabalhou na estressante área de telemarketing (ou conhece alguém que já atuou no segmento), certamente já teve a vontade (ou possuía planos) de, no último dia de seu trabalho, mandar tudo às favas e atender aos seus clientes das piores formas possíveis. Afinal, essa seria uma forma condizente de se vingar de meses ou anos de uma rotina cansativa, recheada de xingamentos gratuitos e ameaças sem fundamentos.

Pois bem: foi exatamente esse o pensamento de um ex-empregado do Twitter, que certamente é contra as ideias do político Donald Trump. Na última sexta-feira (2), antes de dizer adeus ao seu cargo, o funcionário resolveu que "celebraria" a sua demissão apagando o perfil do republicano na plataforma. É isso mesmo: um dos presidentes mais polêmicos da história dos EUA ficou sem sua rede social predileta durante 11 longos minutos, até que o próprio serviço se encarregou de restaurar o perfil e avisar que tudo se tratou de um trote.

Logo em seguida, o próprio Trump publicou um tweet a respeito do episódio, categorizando o ex-funcionário como um "rogue" — que, em português, pode ser traduzido como "trapaceiro", "velhaco", "patife" ou simplesmente "brincalhão". Vamos deixar que você mesmo escolha qual sentido que o presidente quis dar ao adjetivo, mas, conhecendo bem a personalidade do político, é pouco provável que tenha sido a última opção.

Polêmicas para todos os lados

Vale lembrar que esta não foi (e dificilmente será) a primeira polêmica envolvendo o perfil de Trump no Twitter. Em setembro, o presidente quase iniciou uma guerra com a Coreia do Norte através da rede social de micro blogging, o que forçou a plataforma a alterar suas políticas internas para não ser forçada a apagar a mensagem do político. Frequentemente, internautas protestam para que o perfil do republicano seja definitivamente retirado do ar. E você, o que acha disso tudo?