Assembleia-Geral de credores da Oi adiada para novembro

Assembleia-Geral de credores da Oi adiada para novembro
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Pedido de adiamento feito por detentores de títulos de dívida emitidos fora do Brasil e grandes bancos.

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A Assembleia-Geral dos credores da operadora brasileira Oi foi adiada para duas datas em novembro. Inicialmente, a Assemblei-Geral estava marcada para a próxima segunda-feira.

A Oi disse, em comunicado, que, “durante todo o processo de recuperação judicial, a direção da companhia está aberta às negociações e empenhada em viabilizar uma solução que contemple as demandas de todos os envolvidos e, principalmente, garanta a sustentabilidade da empresa, a médio e longo prazos”.

O pedido de adiamento foi feito por um grupo de “bondholders” (detentores de títulos de dívida emitidos fora do Brasil) e grandes bancos que controlam a maior parte das dívidas da empresa.

Na decisão, o juiz afirmou que os credores alegaram ser prematura a realização da Assembleia e afirmaram que ainda pretendem evoluir nas negociações para construção de alternativas viáveis.

O magistrado acrescentou que, “se as negociações com os principais credores estão em efetivo andamento, sendo necessário mais alguns dias para o amadurecimento e conclusão das conversas entabuladas, é oportuno desmarcar a Assembleia Geral (…).

A Oi também informou que fechou 25 mil acordos com credores em negociações, que correspondem a uma soma de cerca de 109 milhões de euros).

Dos cerca de 55 mil credores que fazem parte do plano de recuperação judicial da empresa, 53 mil tinham créditos nesta faixa para receber.

Segundo a operadora, cerca de 33 mil credores registaram-se na plataforma eletrónica para receber os créditos que têm junto da operadora.

Processo de fusão com a Portugal Telecom que não teve lugar

A Oi, na qual a portuguesa Pharol é acionista de referência, com 27% das ações, esteve num processo de fusão com a Portugal Telecom, que nunca se concretizou.

A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial em junho de 2016, por não conseguir negociar as dívidas, que somavam 17,3 mil milhões de euros.

Com Lusa

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