A KGI Securities, mesma empresa que afirmou que a tecnologia TrueDepth presente na câmera frontal do iPhone X colocou a Apple a 2,5 anos à frente da concorrência, voltou a dar pitacos sobre os planos mercantis da Maçã. De acordo com o analista Ming-Chi Kuo, ainda que tal módulo seja o principal diferencial do modelo, é pouco provável que a marca decida aplicá-lo também na câmera traseira do próximo dispositivo da família iPhone. Em vez disso, Kuo acredita que, em 2018, a TrueDepth deve aterrissar na linha iPad, também na câmera frontal.

Para a companhia tailandesa, o sucessor do iPhone X deve apostar em "outras atualizações de hardware" para se manter relevante no mercado, fazendo com que "as vendas totais de iPhones aumentem de 10% a 20%". Talvez uma versão X Plus, com uma tela maior? Ou um novo chipset, para concorrer com o Snapdragon 845? Ainda é cedo para prever, mas devemos concordar com Kuo quando ele diz que instalar o módulo TrueDepth nas duas câmeras de um dispositivo móvel aumentaria drasticamente os seus custos de fabricação — o que também afetaria o preço final para o consumidor.

Vale lembrar que a TrueDepth é uma tecnologia fotográfica capaz de trabalhar com profundidade, o que lhe permite "ver o mundo" em 3D e possibilita a criação de recursos como o Face ID (que desbloqueia o gadget através de um preciso reconhecimento facial) e o Animoji (que cria emojis personalizados em tempo real de acordo com as expressões faciais do usuário). Embora tenham sido anunciados na mesma ocasião, os novos iPhone 8 e 8 Plus não contam com a exclusividade.