Startup auxilia brasileiros com problemas em voos através de aplicativo

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Problemas com companhias aéreas podem ser frequentes na vida de um viajante. Diariamente, voos são adiados ou cancelados nos principais aeroportos do Brasil, o que pode causar um jet lag inesperado, mesmo sem ter decolado.

Porém, como de praxe, nem sempre as leis são cumpridas. Os usuários que sozinhos pedem “mayday” à legislação podem enfrentar uma grande burocracia, além da tradicional falta de interesse das companhias aéreas para resolução do problema.

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Para tentar facilitar esse caminho, obrigando as empresas a não enrolarem o consumidor, a startup NãoVoei.com busca reparações de danos a passageiros que passaram por situações de voo atrasado ou cancelado, bagagem extraviada e overbooking nos últimos três anos.

Funcionamento da plataforma

Para dar início aos trabalhos, basta o passageiro relatar seu caso no site, por chat online ou telefone. Com isso, um especialista vai analisar a situação para entender se vale ou não uma indenização.

Em caso afirmativo, será reunida a documentação necessária para buscar uma solução amigável – e não turbulenta – junto à companhia aérea. Se não for possível, apertem os cintos, já que medidas judiciais cabíveis serão aplicadas às empresas.

Cada caso demora, em média, de três a quatro meses para ser resolvido. O valor das indenizações, geralmente, fica entre R$ 2 mil e R$ 8 mil de danos morais, além do ressarcimento de possíveis danos materiais (como alimentação, hospedagem, transporte).

A startup só cobra se houver alguma reparação de danos – nesse caso, fica com uma taxa de 30% do valor efetivamente recebido pelo passageiro.

Rotas alternativas

Os passageiros que tiverem problemas com as companhias também podem reclamar dos serviços usando a ferramenta do governo, o Consumidor.gov.br. Com isso, as partes podem tentar resolver a questão, que é acompanhada de perto pelos Órgãos de Defesa do Consumidor.

Soluções como o Reclame Aqui, O Mediador e a organização Proteste também podem ser úteis na hora de buscar pelos seus direitos. Porém, vale o aviso aos passageiros: é possível que essas alternativas não ofereçam apoio profissional, por isso, fique atento e boa viagem!

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