O Tinder sempre esteve atrelado a um app de smartphone, mas resolveu migrar para a web e está disponível a partir de hoje no seu navegador.

Basta ir em tinder.com, fazer login com sua conta do Facebook e pronto. É preciso liberar acesso à sua localização; você pode também ativar notificações para quando alguém der match.

Matches e mensagens ficam em uma barra à esquerda; e os perfis para você avaliar ficam à direita. Arraste a foto para a direita se você curtiu; arraste para a esquerda se não gostou; e arraste para cima se quiser enviar um Super Like – isso notifica a outra pessoa que você gostou dela.

É possível até mesmo usar atalhos de teclado: tecla direita para curtir, tecla esquerda para dispensar, tecla para cima para expandir o perfil atual, e espaço para ver mais fotos. O Super Like é ativado com a tecla Enter.

Brian Norgard, chefe de produto do Tinder, explica ao TechCrunch que a versão web é destinada a países onde os usuários têm pouco espaço disponível no smartphone. (O app tem mais de 40 MB no Android, e isso pode aumentar com as fotos que ele armazena.) O Tinder Online está disponível na Argentina, Brasil, Colômbia, Indonésia, Itália, México, Filipinas e Suécia.

O blog oficial sugere que isto também é uma forma de burlar proibições no trabalho e na faculdade. “Celulares não são permitidos na aula? Basta abrir seu laptop e sair deslizando. Está no trabalho? Agora você pode alternar entre planilhas e Super Likes em um instante.”

A empresa atua em 196 países e quer ampliar sua presença. Por isso, ela também vem testando um login via SMS, sem depender mais do Facebook. E reduzir barreiras à entrada significa que mais pessoas talvez paguem pelo Tinder Plus (que permite desfazer swipes e alterar sua localização) ou pelo Tinder Boost (para impulsionar seu perfil).

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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