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Newsletter Farol Jornalismo #101 (22/07/2016)
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Buenas!

Tudo bem pros lados de vocês? Por aqui, temperaturas baixas e BERGAMOTAS ótimas, combinação sempre interessante. 

No mais, gostaria de agradecer a quem participou da pesquisa que eu lancei na semana passada sobre a NFJ. Estão surgindo dados e ideias interessantes. Resolvi testar duas das sugestões dadas por vocês. Um índice dos conteúdos e um FLERTE com a convergência. Portanto, liguem o KIT MULTIMÍDIA de vocês. Hoje a newsletter vai ter imagem, som e fúria. É um experimento. De repente eu incorporo esses recursos. A ver.

O fato é que curti muito o retorno de vocês. Mas eu quero mais! Por isso, a pesquisa segue aberta. Por favor, invistam um tempinho de vocês.
São poucas as perguntas e a grande maioria é de múltipla escolha. Portanto:
Qual sua opinião sobre a NFJ? Responda a pesquisa
Feito? Antes de seguirmos, aquela palavra do nosso patrocinador.
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Estão abertas as inscrições para o curso de Jornalismo de Dados do Volt Data Lab em Brasília. A edição será realizada no final de semana dos dias 27 e 28 de agosto. Para conhecer o programa do curso e realizar a inscrição, clique aqui.



Lembrando que seguem abertas as inscrições para o curso de Jornalismo de Dados que será realizado em São Paulo, nos dias 25 a 28 de julho. Resta apenas UMA VAGA. Inscreva-se logoAssinantes da NFJ têm R$ 40 de desconto.
#DDJ-NFJ
Uma seleção de links sobre jornalismo de dados indicados pelo Volt Data Lab


O debate: fique por dentro da discussão sobre jornalismo de dados no mundo
  • O Projor lançou, no fim de junho, o Manual GPI Eleições 2016 para a pequena imprensa, misturando jornalismo de dados com políticas públicas.
  • O jornalista Sérgio Lüdtke, em sua página no Flipboard, destacou artigo da Forbes sobre a importância de se comunicar com dados.
O resultado: coisas legais que andam sendo feitas
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Bueno, vamos ao que interessa, mas agora, com a ajuda de um índice: Live from Turkey
Pois e a Turquia, hein? ON FIRE. Mas como essa não é uma newsletter de política internacional (outro desejo), vamos ao que nos interessa aqui. Vejam a imagem abaixo.
Screenshot da minha tela na última sexta-feira: Turquia EM CHAMAS no Facebook Live
É uma screenshot de um pedaço da minha tela na sexta-feira à noite. Uma tentativa de golpe estava em andamento e eu estava acompanhando tudo ao vivo, e com imagens. Cada pontinho desses é um vídeo que estava sendo transmitido ao vivo, via Facebook Live. Não por acaso há uma concentração de streamings na região de Istambul. 

Querem saber o que anda rolando no mundo agora? Acessem o Facebook Live Map.

Agora leiam o seguinte:

"Na redação do Breaking News, nós estávamos, por um lado, imersos na história, e por outro, um tanto soterrados por ela. Nós testemunhamos o caos utilizando várias telas e uma enormidade de abas de navegadores, descrevendo o que víamos com nossos próprios olhos desde as nossas mesas em Seatlle - a quase 10 mil km de distância. Era como se nós tivéssemos sido teletransportados para a Turquia."

Enquanto isso, (alguns) jornalistas que estavam na Turquia sofriam intimidações e tinham redações invadidas por militares. O Poynter fez um condensado de tweets e vídeos (alguns transmitidos ao vivo pelo Facebook Live) com alguns dos principais casos.

Prazer, BuzzBot
O trecho acima está neste texto, publicado pelo Breaking News no seu perfil do Medium. O texto não é longo e vale muito a leitura. Cory Bergman, um dos fundadores dessa iniciativa especializada em cobrir notícias urgentes, chama a atenção para o fato de os vídeos ao vivo serem mais uma faceta de algo que transformou a face do breaking news para sempre: a rápida e massiva distribuição de informações sobre um fato.

Bergman afirma que assistir a uma repórter de TV parada em frente à câmera narrando calmamente os fatos de repente ficou estranho, como se algo estivesse deslocado.

"Quando você assiste à transmissão de alguém no Periscope ou no Facebook Live, você não está assistindo a uma apresentação, você está se somando à experiência. Eles veem o que você está assistindo, e você pode interagir com eles. [...] Você sente uma empatia imediata pela pessoa que está transmitindo e por outros que estão por perto. Isso pode acontecer com qualquer um de nós, e está acontecendo neste exato momento."

Afinal, "é impossível para organizações de mídia terem alguém em cada esquina". Esta frase não é minha, mas poderia ser. Ela está neste texto do Poynter sobre o mais novo repórter de política do BuzzFeed: um robô, o BuzzBot. O BuzzBot é um bot que funciona no Messenger, o chat do Facebook. Sua cobertura de estreia foi a convenção do Partido Republicano, que aconteceu nesta semana, na cidade norte-americana de Cleveland. 

O BuzzBot trabalha conversando via Messenger. Basta que a pessoa o procure e comece o papo. Ele se apresenta dizendo que está atrás de informações sobre a convenção e pergunta se o interlocutor está em Cleveland e no evento. Se a fonte estiver in loco, o BuzzBot pede fotos ou vídeos sobre o que está acontecendo ao redor dela.

Ao Poynter, o editor-chefe do BuzzFeed, Ben Smith, disse que uma iniciativa como o BuzzBot, um robô focado na coleta de informações, e não na divulgação de notícias, libera os jornalistas para fazer outras coisas durante a cobertura, como entrevistar políticos ou fornecer mais contexto às informações. A ideia é dar outra atividade àquele repórter que entrevista POPULARES na rua, deixando que o robô faça esse trabalho.

Empreendedorismo no jornalismo brasileiro: canais de divulgação
O Sérgio Lüdtke divulgou mais uma parte da sua pesquisa sobre projetos empreendedores no mercado jornalístico do país. O foco dos dados publicados por ele durante a semana são os canais de divulgação utilizados pelas iniciativas que responderam ao levantamento. Os dois mais utilizados são redes sociais e newsletters, utilizados por 61% e 32% dos respondentes, respectivamente. Destaco um trecho sobre as newsletters.

"O dado que surpreende é o uso de newsletter por metade dos empreendedores que participam da pesquisa. E é mais um sinal de que a força dessa ferramenta se mantém. Muitos dos empreendimentos que usam newsletter como um canal de divulgação buscaram formatos adequados ao contexto do leitor, avaliando periodicidade e horários de chegada às caixas de email e dispositivos de leitura, ou investiram numa linguagem e numa personalidade própria. Esforços que consideram a experiência do leitor e que tornam a newsletter uma peça útil para os seus assinantes."

Sobre isso, o MediaShift fez uma lista de 10 newsletters e o que elas ensinam sobre o renascimento do email. O texto é assinado por Kelsey Weekman, que se inscreveu em 100 newsletters de jornalistas, veículos e personalidades para fazer a seleção.

Quem também está estudando a onda empreendedora no jornalismo brasileiro são as jornalistas e professoras da ESPM-Sul Ângela Ravazzolo e Karine Vieira. Este link do Portal Imprensa traz mais informações sobre o levantamento. Destaco uma aspa de Vieira sobre uma das questões que norteiam a discussão sobre empreendedorismo e jornalismo independente. "A questão do jornalismo independente é quem paga a conta. É a grande discussão não só no Brasil, mas em todo o mundo", disse ela ao Portal Imprensa.

Lüdtke, aliás, está por trás do curso Modelos de Negócios e Financiamento do Jornalismo Digital, que vai acontecer na Unibes no mês que vem. Deem uma olhada no programa. 

Facebook, algoritmo, News Feed: BRIGH SIDE
Legal este texto do Bob Wollheim, co-fundador do youPIX e chefe da área digital do Grupo ABC. Ele lança para debate algumas percepções dele sobre a mudança no algoritmo do Facebook. Em resumo, diz que alguns veículos/publishers podem voltar a ser "página de destino" das pessoas. Para isso, precisam ser lembradas como marcas que produzem conteúdo relevante sobre determinado assunto. Ele dá o exemplo do atentado de Nice: quando percebeu que a timeline só mostrava coisas postadas por amigos, ele decidiu ir direto em sites onde ele sabia que iria encontrar bom conteúdo. Para quem faz bom conteúdo, isso é ótimo, além de fortalecer a necessidade de trabalhar para construir e/ou fortalecer uma reputação. Por outro lado, abre a possibilidade que outras redes façam o papel de "broadcaster", ou seja, funcionem como um divulgador de informações de terceiros: o Twitter, por exemplo, poderia se beneficiar disso, diz Wollheim. Confiram lá.

Dica de filme
Assistam ao filme The Thread, um documentário que recupera o que aconteceu quando usuários do reddit decidiram "ajudar" as autoridades a encontrar os responsáveis pelas explosões na maratona de Boston, em abril de 2013. O resultado, se vocês não sabem ou não lembram, foi um pequeno desastre em rede. O filme é interessante porque tira do anonimato de quem derrubou a primeira peça do dominó, ou seja, os usuários que iniciaram uma avalanche de desinformação que cruzou o globo instantaneamente. As falas dessas pessoas vão tecendo uma narrativa que nos mostra o quão complexo é o desenvolvimento de um acontecimento em rede atualmente. Tem no Netflix com legendas em português. Deem uma olhada no trailer aí embaixo. Hora de ligar o kit multimídia. 
Trailer do filme The Thread
The Thread permite compreender a complexidade de um acontecimento em rede
Seleção de links sobre checagem de dados
O American Press Institute fez uma compilação do que rolou na semana no mundo do fact-checking. A chamada da lista é sobre se estamos vivendo o FIM DA VERDADE. A indagação diz respeito às coberturas de checagem de dados nas coberturas das eleições americanas e do referendo sobre o Brexit. Deem uma olhada. Destaco o gif do Chequeado desmentindo declarações do presidente da Argentina, Mauricio Macri.

Internet das Coisas e jornalismo
Artigo curto publicado no blog do Tow Center sobre o que a Internet das Coisas pode fazer para o jornalismo. O texto é assinado por Francesco Marconi, gerente de estratégias da agência de notícias AP. Ele propõe um exercício do que poderemos fazer à medida que vários aparelhos que estão conosco no dia a dia se conectarem a internet e começarem a gerar (mais) dados. Ele dá alguns exemplos. Com a ajuda de sensores, medir a vibração e o barulho de shows para saber qual a música que mais agradou ao público. Ou medir a qualidade do ar em Pequim, ou da água no Rio de Janeiro, para bater com os dados das agências governamentais. Ou verificar o impacto que construções têm na vida de quem mora por perto. O texto não aprofunda muito o tema, mas é provocador. 

What does girls really, really want?
Então, pra finalizar, um vídeo que anda circulando nas redes desde o começo do mês. Ele faz parte do Project Everyone, da ONU, e é uma releitura do clássico dos anos 90 Wannabe, das Spice Girls. A ideia é mostrar o que as garotas do mundo inteiro realmente querem. Embora fuja um pouco do eixo jornalismo-tecnologia, achei interessante mostrar esse vídeo para que fiquemos ligados no que as meninas realmente querem, especialmente para que possamos traduzir esses desejos na nossa atividade profissional.

E também porque o vídeo ficou massa. Assistam! :)

Por fim, coisas rápidas Feito? Era isso, então.
Ah, não esqueçam de responder a pesquisa
Bom final de semana e até sexta que vem.
Moreno Osório
A NFJ é gratuita e gostaríamos que continuasse assim, mas sua produção dá bastante trabalho. 
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