Excitotoxicidade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Excitotoxicidade é o processo patológico pelo qual células nervosas são danificadas ou mortas por estimulação excessiva por neurotransmissores tais como glutamato e substâncias similares. Isto ocorre quando receptores para o neurotransmissor excitatório glutamato (receptores de glutamato) tais como o receptor NMDA e receptor AMPA são sobre-ativadas pela tempestade glutamatergica. Excitotoxinas como NMDA e ácido caínico os quais se ligam a estes receptores, bem como níveis patologicamente elevados de glutamato, podem causar excitotoxicidade ao permitir que níveis elevados de íons cálcio (Ca2+) entrem na célula.[1][2] O influxo de Ca2+ nas células ativa certas enzimas, incluindo fosfolipases, endonucleases e proteases tais como calpaína. Estas enzimas passam a danificar estruturas celulares tais como componentes do citoesqueleto, membrana e DNA.

Referências

  1. Jaiswal MK, Zech WD, Goos M, Leutbecher C, Ferri A, Zippelius A, Carrì MT, Nau R, Keller BU (2009). «Impairment of mitochondrial calcium handling in a mtSOD1 cell culture model of motoneuron disease». BMC Neurosci. 10. 64 páginas. PMC 2716351Acessível livremente. PMID 19545440. doi:10.1186/1471-2202-10-64 
  2. Manev H, Favaron M, Guidotti A, Costa E (julho de 1989). «Delayed increase of Ca2+ influx elicited by glutamate: role in neuronal death». Molecular Pharmacoloy. 36 (1): 106–112. PMID 2568579