Durante a apresentação aos investidores de crédito na 21ª conferência de tecnologia anual em Scottsdale, no Arizona, o presidente da Take-Two, Karl Slatoff, foi questionado sobre o sistema de loot boxes e microtransações.

Em resposta, Slatoff diz que não encara nenhum dos dois sistemas como "jogos de azar", como recentemente foi avaliado pela Comissão de Jogos do parlamento da Bélgica. Para ele, o problema está no excesso de uso, e não nas microtransações ou loot boxes em si. Isso significa que o jogo-base deve manter o jogador entretido o suficiente e "não forçar a barra" para a aquisição de novos conteúdos.

Slatoff também comenta que nenhuma companhia pode forçar o jogador a comprar algo, mas eles podem tentar criar a melhor experiência o possível para gerar engajamento, e é isto que vai criar valor de entretenimentos na franquias. Segundo ele, "as coisas sempre foram assim e sempre serão".

Vale lembrar que a metodologia de DLCs e expansões não é novidade para a Take-Two, já que havia diversos pacotes da série Civilization nos anos 90.

Ao que tudo indica, Slatoff crê que os conteúdos extras devem permanecer, mas que o jogo-base deve ser bom o suficiente para gerar engajamento e popularidade. no caso da Rockstar, ela divulgou recentemente que o game não teve um DLC single-player por já ser completo o suficiente.