'The Sims das startups': simulador mostra vida dura do setor de tecnologia

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Imagine a fusão perfeita entre The Sims, simuladores de gerenciamento de negócios e um pouco da sátira do mundo da tecnologia que vemos em seriados como “Silicon Valley”. Essa é a sensação que temos ao experimentar The Founder, um jogo para navegadores que simula a rotina de uma startup do Vale do Silício norte-americano e que acaba de ser lançado oficialmente.

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O título foi desenvolvido pelo designer Francis Tseng e é fruto de uma campanha bem-sucedida de financiamento coletivo por meio do Kickstarter. Sua primeira decisão será o nome da sua empresa, seguida pela escolha do seu cofundador e de uma localização para instalar a sede do negócio. Daí em diante, é só começar a desenvolver produtos e expandir sua companhia infinitamente.

Descendo a toca do coelho

Seu objetivo como CEO vai ser mudar o mundo ou ficar podre de rico?

Cabe a você decidir se, como CEO, teria como objetivo evoluir a sociedade por meio de invenções capazes de mudar o mundo ou simplesmente ganhar o máximo de dinheiro possível e crescer o quanto puder no menor tempo em que for capaz. Tseng incorpora uma série de elementos cômicos e diversos da vida das startups do mundo real, tudo exibido por meio dos pequenos avatares de funcionários que trabalham incontáveis horas no seu escritório simulado.

É possível desenvolver produtos levando em conta fatores como marketing e dificuldade de criação, considerar questões como propagandas, redes sociais, comércio eletrônico e até diversificar com novas verticais, como entretenimento ou finanças. Na hora de lançar seu produto, o jogo muda para um minigame no qual você disputa uma fatia de mercado com um competidor controlado por IA, o que determina a quantidade de dinheiro que seu lançamento rende – e isso tudo é só uma pequena parte do que o game oferece.

Você terá que escolher os funcionários mais apropriados para cada tarefa

Convite para reflexão

Segundo Tseng, a ideia principal do título é destacar os absurdos do Vale do Silício, um lugar onde enormes quantidades de recursos e talentos são acumuladas de formas que podem rapidamente parecer tanto inofensivas quanto sinistras. “Vi muitas coisas tecnicamente incríveis acontecendo por lá, mas a maneira como elas estavam sendo aplicadas, como eram dirigidas, eram de dar pena. Parecia um desperdício. Eu realmente queria mostrar isso no game”, afirmou.

Avançando para o futuro, você poderá montar fábricas de clones e outras maluquices

Conforme você progride, pode partir de áreas comuns em startups, como redes sociais, publicidade e gadget, e entrar em indústrias maiores e mais assustadoras como biotecnologia, desenvolvimento de armas, robótica e IA. Alguns produtos chegam a se tornar coisa de ficção científica, como criar um sistema de pontuação de crédito baseado em padrões de pensamento ou até uma fábrica de clones.

“Você tem que continuar a aumentar seus lucros. Conforme o tempo passa, se torna mais e mais difícil de conseguir, já que você acaba saturando todos os mercados enquanto tentar construir novos produtos. [...] Conforme você avança rumo ao futuro, começa a chegar a cada vez mais tecnologias malucas, realmente futurísticas. Minha esperança é que em algum momento o jogador perceba ‘esse não é um futuro em que eu gostaria de viver’”, conclui Tseng.

Você pode jogar The Founder gratuitamente clicando aqui.

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