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Apple acusa Qualcomm de roubar suas patentes na fabricação de chips Snapdragon

Por| 29 de Novembro de 2017 às 18h25

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Apple acusa Qualcomm de roubar suas patentes na fabricação de chips Snapdragon
Apple acusa Qualcomm de roubar suas patentes na fabricação de chips Snapdragon
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E a briga entre Apple e Qualcomm acaba de ganhar mais um episódio. Agora, a Maçã está acusando a rival de ter infringido oito patentes de sua propriedade para usá-las na fabricação de processadores Snapdragon, que equipam dispositivos móveis.

As patentes da Apple seriam relacionadas ao consumo de bateria de processadores, e a empresa de Cupertino acusa a Qualcomm de ter usado essas tecnologias nos processadores Snapdragon 800 e 820, que, apesar de não serem lançamento, fazem parte do hardware de smartphones topo de linha lançados entre 2015 e 2016.

A nova acusação entra no "rolo" de uma longa batalha judicial entre as duas companhias. Enquanto a fabricante de chipsets acusa a Maçã de ter violado seis de suas patentes, tentando fazer com que a venda de iPhones seja banida, a Apple segue se defendendo e contra-atacando, dizendo que começou a desenvolver tecnologias que reduzem o consumo de bateria por parte de processadores muito antes da Qualcomm, que nega as novas acusações.

A acusação pode prejudicar a fabricação de aparelhos com Android

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A menos que as duas companhias entrem em algum tipo de acordo quanto à nova acusação feita pela Apple, o mercado de dispositivos com Android pode sentir um baque e tanto. Ainda que os dois processadores que usam a tecnologia que supostamente pertence à Apple não estejam sendo usados em aparelhos topo de linha da atualidade, os chips ainda servem para a fabricação de smartphones intermediários.

Caso a nova briga chegue, de fato, aos tribunais, pode levar anos até que o veredicto final seja declarado, fazendo com que esses processadores não sejam usados na fabricação de dispositivos móveis até lá. Ou seja: as fabricantes terão que encontrar chips alternativos, que podem ter qualidade ou potência inferior. Ou, ainda optar por processadores mais modernos, que encarecem o preço final do aparelho ao consumidor.

Fonte: The Verge, BGR