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Moda ou tendência? Especialistas opinam sobre reconhecimento facial em smartphones

24 de novembro de 2017 17

A adoção de identificação facial para desbloquear smartphones não é algo novo. Porém, nenhuma fabricante ou estúdio de desenvolvimento de apps jamais conseguiu criar uma solução tão confiável e precisa quanto a Face ID, da Apple, que utiliza um módulo de câmera chamado TrueDepth para fazer um mapeamento tridimensional completo de seu rosto. Mesmo que a tecnologia tenha sido enganada uma ou duas vezes, ela pelo consegue identificar a diferença entre uma face humana e uma fotografia — coisa que, em 2011, o Face Unlock do Samsung Galaxy Nexus era incapaz de fazer.

Não demorou muito até que surgissem rumores apontam que esse método de identificação se tornará um padrão da indústria em 2018, e tudo indica que os boatos estão certos. Em entrevista ao site Digital Trends, o CEO da Sensory, Todd Mozer, afirmou que a Apple sempre foi um símbolo de aceitação no mercado de tecnologia. "Se a Apple e a Samsung fazem algo, isto se transforma em um padrão para os celulares", afirmou o executivo. A Sensory é a responsável pelo AppLock, app gratuito para Android que lhe permite usar identificação biométrica para desbloquear o aparelho.

A tecnologia-base para a construção de tal software foi licenciada pela LG, que a utiliza nos modelos V30, Q6 e G6. Embora ela não seja tão segura quanto o Face ID (a chance de um desconhecido desbloquear o aparelho é de uma em 50 mil, enquanto na TrueDepth é de uma em um milhão), Mozer acredita que nenhuma solução de identificação facial deve ser tão segura assim, visto que, quanto mais exata ela for, maior é a taxa de rejeições falsas — ou seja, quando o smartphone não consegue reconhecer o seu usuário legítimo.

"Tudo indica que os consumidores preferem conveniência, e não segurança", afirma o CEO. Altas taxas de falsas rejeições tornam uma solução mais segura, mas pode ser frustrante para os usuários. A OnePlus parece ter entendido bem a mensagem, visto que a identificação facial do 5T não funciona para autenticar transações no Android Pay e outras operações de alto risco. Ou seja: o recurso foi posto lá pelo simples fato de ser conveniente, e não por ser mais seguro do que outros métodos tradicionais.

Colocando na balança

Indo além, o Digital Trends também conversou com Julie Conroy, diretor de pesquisa da Aite Group. Para Conroy, o desbloqueio facial não será aceito tão cedo pelo público em geral, pois, mesmo sendo mais simples do que digitar senhas, não é tão conveniente, confortável e ágil quanto a identificação de impressões digitais. Porém, quem já tentou desbloquear um aparelho com leitor desses usando uma mão suja ou molhada sabe muito bem que essa tecnologia possui uma taxa de falsas rejeições ainda maior, e não é tão segura: a chance de alguém acessar seu iPhone com Touch ID é de uma em 50 mil.

E as senhas? Embora a chance de um indivíduo mal-intencionado adivinhar seu PIN de quatro dígitos seja de uma em 10 mil, ela continua relevante pelo fato de ser um segredo, diferente da camada biométrica de identificação. "Minha voz não é um segredo, uma foto minha não é um segredo e minhas impressões digitais deixadas nas superfícies não são um segredo. As pessoas passaram a confiar na biometria por ser mais conveniente, por oferecer uma experiência de segurança e por funcionar bem", afirma Tom Grissen, CEO da Daon, empresa fabricante de soluções de autenticação.

O Touch ID, sistema de biometria da Apple

O principal problema disso tudo é: na hora de escolher qual tecnologia será usada para autenticar o usuário, é necessário escutar bem as suas vontades.Porém, nem todo mundo pensa igual. Em suas pesquisas, a Daon descobriu que 30% dos consumidores querem conveniência, 10% querem um método que seja comprovadamente seguro e os 60% restantes ficam entre esses dois extremos.

"Eu acredito que as senhas ainda vão persistir durante certo tempo, mas nós veremos uma grade evolução da biometria ao longo de 2018, e ela vai ocorrer em áreas como pagamentos, autenticação bancária, cuidados médicos, seguros e telecomunicações — ela realmente vai se espalhar", finaliza Grissen.

PINs pertencem a uma categoria diferente (e complementar) da identificação biométrica

Existe segurança perfeita?

A mensagem que fica é bastante clara: quando falamos especificamente de segurança da informação, é insensato confiar inteiramente em uma única camada de proteção. Aliás, existe uma teoria bastante clássica nesse setor que afirma a necessidade de combinar três fatores para uma autenticação perfeita: conhecimento (algo que você sabe), possessão (algo que você tem) e inerência (algo que você é). Sendo assim, uma combinação de senha alfanumérica, um token físico (ou uma chave enviada para o seu smartphone) e uma identificação biométrica resultariam em um sistema difícil de ser quebrado.

Porém, como aprendemos anteriormente, a conveniência do usuário também precisa ser levada em conta, visto que estamos falando de produtos comerciais. Sendo assim, todos os especialistas entrevistados concordam: ao menos por enquanto, o melhor caminho a ser seguido é oferecer vários métodos ao consumidor e deixar que ele escolha aquele que mais lhe agrada. E você? Ainda prefere as boas e velhas senhas ou já se adequou ao futuro da autenticação biométrica?


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Comentários

Moda ou tendência? Especialistas opinam sobre reconhecimento facial em smartphones
  • "Embora ela não seja tão segura quanto o Face ID (a chance de um desconhecido desbloquear o aparelho é de uma em 50 mil, enquanto na TrueDepth é de uma em um milhão)"
    Apple sendo apple, tudo normal, daqui 3 ou 4 anos surge algo parecido no android .

      • leitor de digital é mais confiável, más se quiser segurança de verdade, use uma senha 4 ou 6 digitos

          • Com certeza que a história de a chance do Face Id falhar é de 1 em 1 milhão é puro exagero da Apple, já falhou com gêmeos, mascaras, mãe e filho e até com primos. digitais e código numérico para a segurança é a melhor opção.

              • Essas falhas não são contabilizadas, são naturais, como a própria Apple disse, limitações que nem mesmo a mais alta tecnologia pode evitar, por exemplo, é impossível diferenciar irmãos gêmeos idênticos se baseando em padrões 3D.

                A probabilidade de 1 em 1 milhão é calculada no cenário de um estranho qualquer, sem menor parentesco genético com você, em meio a milhões de pessoas, segurar seu celular e ele desbloquear, nesse caso, as chances são realmente menores do que com o Touch ID.

              • Tenho o Galaxy X e o reconhecimento de DNA humilha isso de faceid.

                  • Com certeza é tendência.

                      • O problema do reconhecimento facial é que, entre todas as formas de biometria, acredito ser a mais fácil de burlar, até porque o seu rosto é usado para o desbloqueio, e é relativamente mais fácil conseguir fazer um modelo do rosto de alguém, a partir de fotos que são encontradas em redes sociais, do que conseguir a foto da íris de alguém ou suas impressões digitais.

                          • É quase impossível produzir um molde 100% preciso do rosto de alguém mesmo tendo a pessoa do seu lado disponibilizando o rosto dela para ser escaneado e impresso em uma impressora 3D de alta precisão, imagina se baseando em fotos, é quase impossível, seria necessário fotos em 3D que pudessem mostrar todos os ângulos do rosto da pessoa, todas as falhas, marquinhas aprofundadas na pela, etc.
                            Impressões digitais podem ser facilmente obtidas, exitem vários testes por aí que mostram isso.
                            Talvez a única tecnologia superior ao Face ID seja o leitor de íris, mas temos que esperar a Samsung ou outra empresa o calibrar e desenvolver de maneira 100% segura e usual. Porém mesmo com toda a calibração a questão de ângulo vai favorecer o Face ID já que o leitor de íris requer ângulos mais exatos.

                              • Sim, o problema é que já existem sites com inteligência artificial que "constroem" rostos em três dimensões a partir de fotos 2D em vários ângulos, e isso não exige muito conhecimento. Além disso, o Face ID não leva em conta nem o tamanho do rosto das pessoas, um menino de 13 anos conseguiu desbloquear o celular da mãe, que tem um rosto bem parecido, mas proporções faciais totalmente diferentes.

                                  • Cara, esses apps e sites que criam moldes 3D do rosto se baseando em fotos e gifs são uma piada, no meio acadêmico científico existe sim super redes neurais que conseguem criar versões 3D baseadas em fotos 2D, mas são super complexos e exigem uma enorme quantidade de fotos e dados dos objetos.
                                    A Apple não é uma empresa pequena, ela com absoluta certeza trabalhou com essa tecnologia ridícula de apps e ao mesmo tempo com super computadores de universidades onde estudos a respeito são conduzidos.
                                    Se fosse tão fácil assim enganar o Face ID você não acha que já não teriam um monte de gente se vangloriando de enganar a Apple? A Samsung já não estaria caindo em cima zoando a nova tecnologia?
                                    As coisas não são tão simples quanto esses sites de tecnologias fazem parecer.
                                    Falando do menino de 13 anos, como eu disse antes, a Apple assim como qualquer outra empresa calcula um cenário onde a pessoa que vai pegar o seu celular não tenha o menor grau de parentesco com você, e voltando ao caso, você está ignorando o aprendizado da máquina, a Apple adotou um sistema que quando nota mudanças sutis, como barba, ganho de peso, etc, ele ignora e atualiza os padrões, ou seja, se você e seu pai são parecidos, a única diferença são as rugas, o sistema da Apple pode entender que você envelheceu e desbloquear o celular para o seu pai, isso foi um exagero mas explica bem porque o Face ID falha com pessoas com parentescos e similaridades.

                                      • Entende que é justamente por isso que digo que esse sistema é mais falho que as outras autenticações biométricas? A questão é qual tecnologia apresenta a maior segurança ao usuário aliada ao menor número de falhas possíveis. Cenários como esse de: parentes semelhantes, irmãos gêmeos, não aconteceriam com o leitor de digitais e de íris, pois cada pessoa tem uma digital e íris diferentes. É exatamente essa a função da biometria, garantir que somente você, possa desbloquear o seu dispositivo.

                                      • Pra que um molde 100 por cento preciso, se o treco já demonstrou que não precisa de 100 por cento de precisão pra funcionar? E pra que tanta segurança? Alguem aqui já esqueceu o smart em cima de uma mesa, em casa ou no trabalho, é quando voltou, encontrou o aparelho desbloqueado, porque algum parente ou amigo tinha hackeado, clonado, sua digital? O face id é só uma forma de obter dados sobre o rosto atualizado de todos os usuários.

                                          • Não viaja com essas teorias da conspiração para obtenção de dados biométricos, o Touch ID, o Face ID, o Sensor de Íris, as senhas de 4 digitos ou qualquer outro meio vem para dar a falsa sensação de segurança absoluta ao cliente, qualquer meio pode ser burlado, é difícil mais pode, é só um agrado para o cliente se "proteger" dos amigos, parentes, desconhecidos, etc que possam a vir mexer em seu aparelho sem permissão, mas no caso de um hacker, tanto faz seu método de segurança.

                                              • Essa estoria de agradar o cliente já acabou no mundo dos celulares. As empresas desenvolvem tecnologias de acordo com a necessidade delas, e não do usuário. O smart esta usando vc, e não o contrario. Sistema operacional gratis? apps gratis? redes sociais gratis? contas de email gratis? armazenamento em nuvem gratis? É impressionante toda essa estrutura quando tudo é gratis.

                                                  • Isso vale para a Google, no iOS tudo é pago, inclusive essa é uma das críticas de quem usa o sistema iOS contra o Google, eles questionam "Como você pode confiar em um sistema grátis sabendo que não existe nada grátis de verdade?"
                                                    O Google tem email grátis, sistema grátis, aplicativos grátis, mas todos coletam dados que são disponibilizados a parceiros comerciais.
                                                    No caso da Apple as informações são restritas ao usuário e quando compartilhadas são apenas com a Apple e nunca repassadas a terceiros como no caso do Google.
                                                    Isso é um dos motivos dos iPhones serem mais caros, eles vendem sua privacidade junto com o dispositivo, já o Google não te vende nada, ele faz uma troca com você, sistema grátis em troca de informações pessoais.

                                            • Ainda prefiro as digitais e uma senha numérica - infalível.

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