Windows 07 Jun
A Kaspersky foi acusada recentemente de ter seu anti-vírus usado para roubar dados do governo dos Estados Unidos e por conta disso, foi banida do Departamento de Segurança do país. Isso acontecendo dias depois de a empresa ter anunciado uma parceria com as Forças Armadas Brasileiras.
A acusação pegou mal para a empresa de segurança que agora resolveu provar que seu anti-vírus é seguro e anunciou que vai pedir que empresas de segurança independentes façam a revisão de seus produtos. De acordo com um relatório da Reuters, a empresa disse em um comunicado que vai enviar o código-fonte de seu software e de suas futuras atualizações para revisão de especialistas em segurança digital e funcionários do governo dos Estados Unidos.
O relatório divulgado ainda revela que a revisão do software da Kaspersky começará no primeiro trimestre de 2018. O presidente e CEO da empresa, Eugene Kaspersky, disse na segunda-feira (23/10)
Não temos nada a esconder. Com essas ações, poderemos superar a desconfiança e apoiar o nosso compromisso de proteger as pessoas em qualquer país do nosso planeta
Por enquanto, a Kaspersky ainda não informou os nomes dos revisores, mas disse que já tem uma forte parceira de segurança de software que está habilitada a fazer auditorias técnicas, revisões de código-fonte e de vulnerabilidades.
O relatório revela também que a empresa aumentará os valores pagos em seu programa de recompensas para quem achar vulnerabilidades em seu software. Com isso, a empresa pretende recuperar a confiança do governo norte-americano e de outros países que usam seus produtos.
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