19 Dezembro 2017
O site gringo TechCrunch conseguiu um material exclusivo bem interessante. Após dias de muita "caçada", eles tiveram a oportunidade de conversar com Bahtiyar Duysak, o até então anônimo ex-funcionário do Twitter que apagou a conta do presidente Donald Trump na rede social no início de novembro. Na ocasião, o perfil do republicano mais polêmico da internet ficou fora do ar durante 11 minutos, sendo recuperado pela própria plataforma assim que ele percebeu o problema.
Duysak, que nasceu na Alemanha e estava trabalhando temporariamente no escritório do Twitter nos EUA, se mostra bastante apreensivo durante o bate-papo. Pedindo desculpas pelo ocorrido, ele afirma que a exclusão não foi intencional, e sim um simples engano. Acontece que Duysak cuidava do setor de suporte ao usuário na rede social, e, dias antes, havia recebido uma denúncia de outro internauta afirmando que um tweet de Trump violava as políticas do serviço contra má conduta.
My Twitter account was taken down for 11 minutes by a rogue employee. I guess the word must finally be getting out-and having an impact.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 3 de novembro de 2017
O internauta até poderia estar correto, porém, o próprio Twitter já deixou bem claro para todo mundo que as publicações do presidente não podem ser excluídas, visto que são consideradas jornalisticamente relevantes. Tendo isso em mente, o azarado alemão resolveu aceitar a denúncia, fechou seu notebook e saiu do escritório, acreditando que nada aconteceria ao perfil do político.
Bom, nós já sabemos o resto da história.
Herói ou vilão?
Enquanto milhares de internautas se tornaram verdadeiros fãs de Duysak por conta de seu "ato heróico", o ex-funcionário afirma que o episódio lhe causou muitas dores de cabeça. "Eu só quero continuar vivendo minha vida normal. Não quero ter que ficar fugindo da mídia. Eu tive que bloquear centenas de amigos nas minhas redes sociais por causa dos repórteres que estavam me perseguindo", confessa o alemão. "E eu só quero continuar com a minha vida".
E você, acredita na versão de Duysak?
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