Sportflix é investigado por pirataria e lançamento do serviço atrasa

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Conhecido como “Netflix dos esportes”, o serviço de streaming Sportflix estaria passando por uma investigação por pirataria. O órgão mexicano que lida com propriedade intelectual teria enviado um representante ao escritório físico da empresa no México, mas funcionários o teriam impedido de entrar, de acordo com o Rapid TV News.

A publicação ainda afirma que, pouco antes do lançamento do Sportflix, que estava agendado para o dia 30 de agosto, emissoras, programadores e donos de direitos de transmissão alegaram que não tinham fechado nenhum contrato com a plataforma para streaming de seus eventos esportivos. Na semana passada, a assessoria de imprensa do Sportflix teria quebrado o contrato com o serviço, mas não há informações sobre as razões por trás dessa decisão.

Segundo a autoridade mexicana, o Sportflix é um produto de propriedade de uma série de grandes empresas de mídia, tais como Televisa, TV Azteca, Comitê Olímpico, várias federações e associações de futebol, além de canais de TV fechada, como FoxSports, ESPN, TNT e Univision.

No momento, o site do Sportflix avisa aos possíveis assinantes que eles não precisam pagar nada para fazer o pré-cadastro na plataforma, que deve transmitir jogos da La Liga, Premier League e vários outros campeonatos de diferentes esportes pelo mundo. Contudo, o Rapid TV News afirma que algumas pessoas já teriam pago por assinaturas, mesmo com o serviço de streaming ainda indisponível. No mesmo aviso, a plataforma se desculpa pelo atraso no lançamento, mas não dá nenhum prazo para começar a funcionar.

O que é Sportflix

Esse serviço foi concebido como uma alternativa à televisão fechada pelo qual os espectadores poderiam assistir a campeonatos de futebol, basquete, hóquei, golfe, tênis e futebol americano. Grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas também seriam exibidos pela plataforma.

Para possibilitar isso, a empresa responsável pelo Sportflix estava disposta a trabalhar como uma retransmissora, que alugaria os direitos de transmissão de grandes emissoras que já transmitem esportes na TV. Com isso, o app não precisaria de narração própria ou de equipe de transmissão. Ele simplesmente repassaria o feed de vídeo dos canais de TV para os consumidores.

A ideia inicial era começar a operar nos seguintes países: Brasil, México, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Itália, França, Alemanha e Inglaterra. Porém com a polêmica da suposta pirataria, não se sabe se a novidade vai um dia chegará ao consumidor final.

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