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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

O Tempo Não Para

Podemos passar nossos dias como se não houvesse o amanhã (Legião Urbana), mas o tempo não para  (Cazuza) e a melhor maneira de prevê o futuro é criá-lo (Peter Drucker).



O Tempo Não Para

Cazuza

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara


Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados

Porque o tempo, o tempo não pára


Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta


A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára


Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não pára


Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro


Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro


A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não pára


Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára


Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não para, não, não pára


IDFM


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