France Presse

17/11/2016 09h50 - Atualizado em 17/11/2016 09h50

Google e Facebook cortam receita de publicidade de sites de notícias falsas

Papel de notícias falsas na eleição de Trump gerou onda de críticas.
Google identificou 'vários incidentes' de sites com conteúdo enganoso.

Da France Presse

Google e Facebook adotaram medidas para cortar a receita de publicidade de sites com informações falsas, após uma onda de críticas sobre o possível papel que notícias equivocadas tiveram na eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos.

A iniciativa das duas empresas, que controlam grande parte do fluxo de publicidade na internet, pretende abalar economicamente uma indústria que se alimenta com frequência de informações sensacionalistas e muitas vezes falsas.

"Vamos começar a proibir a publicidade do Google em conteúdos enganosos, da mesma maneira como já proibimos a publicidade mentirosa", afirma o Google em um. "No futuro, vamos restringir a veiculação de anúncios em páginas que deturpam, distorcem ou escondem informações sobre seus editores, conteúdos ou o objetivo básico do proprietário do site."

Em uma entrevista à BBC, o presidente do Google, Sundar Pichai, reconheceu que "vários incidentes" já haviam sido registrados com sites denunciados por difundir informações falsas e que a empresa não havia tomado as decisões corretas.

"Então este é um momento de aprendizado para nós e vamos, definitivamente, trabalhar para consertar", disse.

O Facebook implementará a mesma política. "Nós não integramos nem exibimos publicidade em aplicativos ou sites de conteúdo ilegal, enganoso ou mentiroso", afirmou a empresa em um comunicado.

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