Três das principais companhias aéreas que atuam no Brasil começaram a proibir o embarque de passageiros com smartphones do modelo Galaxy Note 7, da Samsung. Os aparelhos também não podem ser despachados com a bagagem.
- Samsung compensará fornecedores após retirar Galaxy Note 7 do mercado
- Galaxy Note 7 em avião rende multa de US$ 180 mil e até cadeia nos EUA
- Samsung reduz estimativa de lucro do 3º trimestre após recall do Note 7
- Galaxy Note 7 vira explosivo no jogo 'GTA V'
- Samsung suspende venda e paralisa produção do Galaxy Note 7
- Fiasco com Galaxy Note 7 pode custar US$ 17 bilhões à Samsung
- Celular 'seguro' pega fogo nos EUA
Gol, Latam e Azul adotaram as medidas por causa de um problema na bateria do smartphone que faz o aparelho superaquecer e, em alguns casos, explodir.
A Samsung vem sofrendo reveses com o Galaxy Note 7 desde que lançou o aparelho em 19 de agosto em 10 países –o Brasil não estava na lista, nem havia previsão para início das vendas por aqui.
A fabricante coreana se viu forçada a convocar um recall em escala mundial de 2,5 milhões de unidades do Note 7 em 2 de setembro. Ainda assim, usuários que tiveram seus aparelhos trocados continuaram a relatar explosões.
Um deles estava em um avião que iria do Kentucky a Maryland, nos Estados Unidos, quando o aparelho que estava no bolso de sua calça começou a pegar fogo. A aeronave teve de ser evacuada.
Após os incidentes, o governo dos Estados Unidos passou a considerar crime federal o ato de embarcar em aviões do país portando um Galaxy Note 7.
A Gol publicou nesta sexta-feira (21) a proibição em seu site. "Pensando na segurança das operações e dos nossos passageiros, a GOL adotou a medida que proíbe o embarque do smartphone em qualquer circunstância."
A Latam adotou a medida no sábado (15), "de acordo com a recomendação da Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos (FAA)".
A assessoria de imprensa da Azul afirma que a proibição passará a valer a partir da próxima segunda-feira (24).