30/09/2016 16h08 - Atualizado em 30/09/2016 16h10

Concessões terão taxa de retorno 'confortável e atraente', diz governo

Acabou troca de aritmética por ideologia, afirmou Moreira Franco.
Secretário do PPI criticou modelagem das concessões do governo Dilma.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo

Secretário do PPI, Moreira Franco, durante evento em São Paulo nesta sexta-feira (30) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Secretário do PPI, Moreira Franco, durante evento em São Paulo nesta sexta-feira (30) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

O secretário executivo do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Moreira Franco, disse nesta sexta-feira (30) que os projetos do pacote de concessões e privatizações lançado pelo governo terão taxa de retorno “confortável e atraente” para os investidores.

 

“Acabou a hipótese de substituir aritmética por ideologia”, disse Moreira Franco, criticando a modelagem das últimas concessões lançadas pelo governo Dilma Rousseff com taxa de retorno pré-fixada e “excesso” de financiamento subsidiado. “Ministérios e agências foram infantilizados, com todos os processos concentrados na Casa Civil e da presidência”, acrescentou.

Detalhes do pacote
O pacote lançado neste mês prevê a concessão ou venda de 34 projetos nas áreas de energia, aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração. A meta do governo é arrecadar R$ 24 bilhões com concessões apenas em 2017.

Entre as mudanças da nova modelagem regulatória, o secretário citou a ampliação do prazo entre publicação do edital e realização do leilão e publicação do edital somente mediante autorização ambiental prévia, de forma a ampliar a segurança jurídica.

Segundo Franco, o objetivo é aumentar a transparência, reconquistar a confiança dos investidores e melhorar a qualidade dos projetos.

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