04/08/2016 16h37 - Atualizado em 04/08/2016 19h59

Praça do ET vira ponto de encontro de jogadores do 'Pokémon Go' em MG

Em Varginha, estudantes e comerciantes já entraram na onda do game.
Pontos turísticos são locais para caça de monstros em Poços de Caldas.

Lucas Soares / Régis Melo / Lúcia RibeiroVarginha e Poços de Caldas, MG

A febre do "Pokémon Go" também já chegou ao Sul de Minas. Lançado no país na noite desta quarta-feira (3), o aplicativo já ganhou adeptos em cidades como Varginha (MG) e Poços de Caldas (MG). O jogo que usa a tecnologia de "realidade aumentada", tem como objetivo capturar monstros virtuais espalhados pela cidade a partir da câmera do celular.

Em Varginha, um dos ginásios, locais onde acontecem batalhas entre os jogadores de Pokémon, é a "Nave do ET". No início da tarde desta quinta-feira, a reportagem do G1 encontrou no local alguns estudantes já jogando o aplicativo. No entanto, eles queriam só saber de jogar, nada de falar.

"Não moço, se minha mãe me ver jogando, ela me mata", disse um dos estudantes, apressado.

Estudantes foram flagrados pelo G1 caçando pokémon em Varginha (Foto: Régis Melo/G1)Estudantes foram flagrados pelo G1 caçando pokémon em Varginha (Foto: Régis Melo/G1)

A mania também já mexe com comerciantes. Um restaurante da cidade convocou os jogadores de pokémon a transformar o local em ponto de encontro. O estabelecimento é um "spot" oficial do jogo. Lá, de segunda a sábado, das 11h30 até as 13h, os jogadores podem encontrar os mais variados pokémon, desde o Pidgeot até o Staryu. Mais do que diversão, os empresários apostam em mais movimento.

"Pretendemos atrair mais pessoas para o local e, como o jogo está atraindo muito a atenção das pessoas, pensamos em colocar um atrativo para que os jogadores conheçam o restaurante e experimentem nossa comida", disse Jane de Fátima Naves Costa, proprietária do restaurante em Varginha.

Segundo ela, a estratégia já deu resultado no primeiro dia. "[Hoje] aproximadamente 10 clientes foram ao restaurante pela primeira vez exatamente porque queriam jogar ou ficaram curiosos sobre o jogo. O fluxo de pessoas na Fonte [na praça central da cidade] hoje foi muito superior ao normal e o comportamento foi bastante atípico, com jovens entretidos em suas telas e trocando ideias com outros jogadores."

Os jogadores de Varginha podem encontrar mais informações em https://www.facebook.com/pokemongovarginha/.

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Praça de Poços de Caldas vira ponto para caça de pokémon em Poços de Caldas (Foto: Divulgação Prefeitura de Poços de Caldas)Praça de Poços de Caldas vira ponto para caça de
pokémon em Poços de Caldas (Foto: Prefeitura de
Poços de Caldas/Divulgação)

Caça em pontos turísticos de Poços
Em Poços de Caldas, pontos turísticos também já viraram "pokéstops" do game. Entre os pontos estão o Coreto da Praça Pedro Sanches, a Fonte Luminosa do Parque José Affonso Junqueira e a Ponte da Felicidade da Praça D. Pedro II. Estátuas, prédios históricos, igrejas e monumentos também aparecem na lista. Até atrações menos conhecidas, como o Monumento às Mães, localizado na Praça D. Pedro II, tornou-se um PokéStop.

Segundo a prefeitura da cidade, que embarcou na febre, por meio de indicações como esta, o Pokémon Go acaba servindo de “guia” para turistas, e faz com que moradores redescubram a cidade. Além disso, os usuários podem utilizar os pontos instalados de wi-fi gratuito para jogar o game.

Outro lugar que virou ponto de caça de pokémon é a Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Poços de Caldas. Lá inclusive já foi encontrado um "Pikachu", que é o personagem mais raro do jogo.

“Eu baixei o aplicativo às 10h30 de hoje e, até agora, já cacei 30 pokémon. Eu estou adorando o jogo. A caça aconteceu nas ruas centrais da cidade, principalmente na Rua Assis Figueiredo. Eu sou fã da animação desde o lançamento na tv aberta. Acompanhava sempre as aventuras do Ash e dos seus amigos, quando soube que iria lançar, eu fiquei louco”, diz o escritor Fernando Ferraz, de 24 anos.

Espalhados pelas cidades, o game chama atenção de jogadores e até de quem ainda não se aventurou, mas já percebeu que o movimento está diferente.

“Eu não joguei tanto ainda, mas já percebi que no Centro da cidade têm algumas pessoas jogando. Vários pontos turísticos já foram apelidados de ‘Pokéstop’. Montamos até uma equipe na produtora de filmes para a qual eu presto serviços e já estamos nos preparando para sair à caça”, disse o cinegrafista Anderson Heldt, de 31 anos.

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Igreja da Matriz é um dos pontos para caça de pokemon em Poços de Caldas (Foto: Divulgação Prefeitura de Poços de Caldas)Igreja da Matriz é um dos pontos para caça de pokémon em Poços de Caldas (Foto: Prefeitura de Poços de Caldas/Divulgação)

 

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