Fortaleza de São José abriga 2 pókestops, locais de coleta de itens do jogo (Foto: Jorge Abreu/ G1)Desde o dia 3 de agosto, quando o jogo "Pokémon Go" foi oficialmente lançado no Brasil, o número de visitas à Fortaleza de São José de Macapá, um dos principais pontos turísticos da cidade, aumentou consideravelmente, segundo a administração. O motivo é que o monumento abriga 2 "pokestops", locais fixos onde os treinadores podem coletar periodicamente alguns itens, como pokébolas e incensos.
Lucas Bitencourt diz que passou a visitar maisvezes a Fortaleza (Foto: Jéssica Alves/G1)
Os "pokestops" estão localizados na entrada do ponto turístico e em um dos baluartes do museu. Com isso, mais de 3 mil pessoas visitaram o local em 3 dias de funcionamento do jogo, segundo o recepcionista da Fortaleza Kennedy Dinelli.
"O fato dos pontos do jogo estarem na Fortaleza foi um atrativo a mais para os turistas. Isso é um fator muito positivo, pois a maioria está na faixa etária dos 15 aos 25 anos, que, além de jogarem, também estimulam o conhecimento e acabam conhecendo mais esse patrimônio histórico do Amapá", disse.
Ele completa que antes do lançamento do jogo, a média de visitas na Fortaleza em fins de semana gira em torno de 1 mil pessoas, equivalente a cerca de 400 pessoas por dia.
O G1 foi até o ponto turístico e encontrou jogadores concentrados e determinados a adquirirem itens e caçar pokémons pela Fortaleza. O técnico em informática Emerson Silva, de 34 anos, disse que não visitava o monumento há mais de 5 anos e agora, com o jogo, virou local obrigatório.
Eduardo Colares diz que jogo valorizou pontoturístico (Foto: Jéssica Alves/G1)
"Confesso que fazia muito tempo que não visitava o monumento e agora, com o jogo, visito sempre. Também aproveito para fazer um tour e ampliar o conhecimento histórico de Macapá", falou. O técnico estava na companhia do amigo João Mário, de 27 anos.
O estudante de arquitetura Lucas Bitencourt, de 19 anos, contou que aumentou a frequência de visitas ao ponto turístico após o lançamento do jogo, mas disse também que ia constantemente à Fortaleza. Ele considera importante que os "pokestops" estejam em locais de grande movimentação de pessoas.
"Acho que isso é muito bom para o turismo da cidade e são locais seguros para jogar. Sempre venho à Fortaleza e busco os pokestops em outros pontos, como as igrejas", ressaltou.
Jogo para smarthphones virou febre no mundointeiro (Foto: Jorge Abreu/ G1)
Os amigos Renato Muniz, de 19 anos, Felipe Duarte, de 21 anos, Luis Dias, de 20 anos, Marcos Ranieri, de 18 anos, e Lucas Felipe, de 19 anos, aproveitam o intervalo das aulas para visitar a Fortaleza de São José e caçar pokémons.
"Somos todos estudantes e viemos para cá quando não estamos em horários de aula e finais de semana. Fazia tempo que não aparecíamos aqui e agora é nosso principal lazer", disse Renato.
O professor de kitsurf Eduardo Colares, de 24 anos, falou que o jogo valorizou o ponto turístico para os próprios amapaenses. "Fazia muito tempo que eu não entrava. Isso incentiva os jovens a caminharem e socializarem", comentou.
Confira lista de pokestops e ginásios encontrados nos bairros de Macapá:
Ginásios
Fortaleza de São José (Centro)
Praça Veiga Cabral (Centro)
Congregação Cristã no Brasil (Zerão)
PokéStops
Praça Barão do Rio Branco (Centro)
Praça Veiga Cabral (Centro)
Entrada da Fortaleza de São José (Centro)
Baluarte Fortaleza de São José (Centro)
Catedral de São José (Centro)
Teatro das Bacabeiras (Centro)
Igreja de Santo Antônio (Centro)
Praça Nossa Senhora da Conceição (Trem)
Museu Sacaca (Trem)
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Buritizal)
Paróquia Bom Pastor (Novo Buritizal)
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Laguinho)
Parquinho Santa Inês (Santa Inês)
Amapanime Space (Santa Rita)
Santuário Nossa Senhora de Fátima (Santa Rita)
Cidade do Samba (Jardim Marco Zero)
Monumento Marco Zero do Equador (Jardim Marco Zero)
Igreja São Pedro (Beirol)
Igreja Assembleia de Deus - A Pioneira - Congregação Ebenézer (Zerão)
Amigos aproveitaram o intervalo nas aulas para ir ao monumento caçar pokémons (Foto: Jéssica Alves/G1)
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