O jogo que virou um fenômeno mundial “Pokémon Go” também desperta ansiedade nos amapaenses. Jovens e adultos se conheceram pela internet há pouco mais de um mês e criaram um grupo para esperarem, juntos, o lançamento do game no Brasil. O jogo já foi testado no país.
“A galera tem uma grande esperança de poder jogar logo, mas nada é confirmado ainda. A gente está preparado, só esperando lançar para jogar mesmo. Queremos nos encontrar para fazer reuniões em ginásio, caminhada, tudo com o objetivo de, além de jogar, reunir a galera para se conhecer”, contou a estudante Bárbara Cardoso, de 22 anos.
usuários conseguiram baixar durante testes
(Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
Bárbara ajudou na criação do grupo e se interessou pelo jogo porque há 3 anos joga “Ingress”, outro game de realidade aumentada, que inspirou o “Pokémon Go”. Segundo a estudante, a praça Veiga Cabral, no bairro Central, em Macapá, será um local de batalhas entre os treinadores de Pokémon por causa do Ingress. E o grupo já criou estratégias.
“Tem pontos específicos onde já apareceram pokémons. Por exemplo, se você estiver perto de um rio ou lago, encontra um aquático; se for perto de faculdade, condomínio, a chance é maior de achar um elétrico. Tem uma probabilidade bem grande de encontrar ali”, acrescentou Bárbara.
De acordo com os jogadores, o game, quando liberado, inicialmente terá locais de batalha somente em Macapá. No Amapá, o grupo criado já tem mais de 100 “treinadores de pokémons”, nome dado a quem é jogador do aplicativo.
“A gente nota que no grupo a maioria das pessoas tem entre 15 e 30 anos. Tem vários públicos, que foi a galera que jogou, a que não é tão fã e assistiu o desenho, tem aqueles que jogaram no Nintendo, e tem também aqueles que estão jogando porque todo mundo está jogando”, disse o publicitário Lucas Penafort, de 27 anos.
Os jogadores afirmam que a chegada do jogo remete à nostalgia de pelo menos 20 anos atrás, quando a franquia japonesa lançava os produtos Pokémons. Por outro lado, a liberação do game também mostra as evoluções dos jogos pelo mundo, segundo o estudante André Aquino, de 21 anos.
“É o sonho de qualquer um que já jogou num portátil poder ter um Pokémon mais perto da sua própria realidade. Jogo desde que me entendo por gente, tive o game boy. É algo nostálgico, uma evolução que realmente é um sonho sendo realizado”, disse Aquino.
Pokémon Go
Basicamente, o treinador tem que caçar e capturar todos os pokémons, que são bichinhos virtuais, fazê-los evoluir para batalhar com amigos e fazer trocas. O game usa sistema GPS e a câmera do celular para as funções.
O jogo foi criado pela norte-americana Niantic e distribuído pela Pokémon Company. Os animais são baseados na franquia japonesa “Pokémon”, uma das mais bem sucedidas no mundo, que se estende a jogos, cartas colecionáveis, série de televisão, além de filmes, mangás e brinquedos.
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