29/07/2016 08h15 - Atualizado em 29/07/2016 10h01

Amapaenses se reúnem à espera do lançamento do 'Pokémon Go' no país

Jogo de realidade aumentada virou fenômeno antes do lançamento no Brasil.
Praça Veiga Cabral será local de batalha de treinadores, segundo jogadores.

Fabiana FigueiredoDo G1 AP

Pokémon Go, Amapá, Macapá, jogos, games, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Praça Veiga Cabral deve ser um dos locais de batalha de Pokémon Go no Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

O jogo que virou um fenômeno mundial “Pokémon Go” também desperta ansiedade nos amapaenses. Jovens e adultos se conheceram pela internet há pouco mais de um mês e criaram um grupo para esperarem, juntos, o lançamento do game no Brasil. O jogo já foi testado no país.

“A galera tem uma grande esperança de poder jogar logo, mas nada é confirmado ainda. A gente está preparado, só esperando lançar para jogar mesmo. Queremos nos encontrar para fazer reuniões em ginásio, caminhada, tudo com o objetivo de, além de jogar, reunir a galera para se conhecer”, contou a estudante Bárbara Cardoso, de 22 anos.

Pokémon Go, Amapá, Macapá, jogos, games, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Jogo ainda não foi liberado no Brasil; mas alguns
usuários conseguiram baixar durante testes
(Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Bárbara ajudou na criação do grupo e se interessou pelo jogo porque há 3 anos joga “Ingress”, outro game de realidade aumentada, que inspirou o “Pokémon Go”. Segundo a estudante, a praça Veiga Cabral, no bairro Central, em Macapá, será um local de batalhas entre os treinadores de Pokémon por causa do Ingress. E o grupo já criou estratégias.

“Tem pontos específicos onde já apareceram pokémons. Por exemplo, se você estiver perto de um rio ou lago, encontra um aquático; se for perto de faculdade, condomínio, a chance é maior de achar um elétrico. Tem uma probabilidade bem grande de encontrar ali”, acrescentou Bárbara.

De acordo com os jogadores, o game, quando liberado, inicialmente terá locais de batalha somente em Macapá. No Amapá, o grupo criado já tem mais de 100 “treinadores de pokémons”, nome dado a quem é jogador do aplicativo.

“A gente nota que no grupo a maioria das pessoas tem entre 15 e 30 anos. Tem vários públicos, que foi a galera que jogou, a que não é tão fã e assistiu o desenho, tem aqueles que jogaram no Nintendo, e tem também aqueles que estão jogando porque todo mundo está jogando”, disse o publicitário Lucas Penafort, de 27 anos.

 

Os jogadores afirmam que a chegada do jogo remete à nostalgia de pelo menos 20 anos atrás, quando a franquia japonesa lançava os produtos Pokémons. Por outro lado, a liberação do game também mostra as evoluções dos jogos pelo mundo, segundo o estudante André Aquino, de 21 anos.

“É o sonho de qualquer um que já jogou num portátil poder ter um Pokémon mais perto da sua própria realidade. Jogo desde que me entendo por gente, tive o game boy. É algo nostálgico, uma evolução que realmente é um sonho sendo realizado”, disse Aquino.

Pokémon Go
Basicamente, o treinador tem que caçar e capturar todos os pokémons, que são bichinhos virtuais, fazê-los evoluir para batalhar com amigos e fazer trocas. O game usa sistema GPS e a câmera do celular para as funções.

O jogo foi criado pela norte-americana Niantic e distribuído pela Pokémon Company. Os animais são baseados na franquia japonesa “Pokémon”, uma das mais bem sucedidas no mundo, que se estende a jogos, cartas colecionáveis, série de televisão, além de filmes, mangás e brinquedos.

Pokémon Go, Amapá, Macapá, jogos, games, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Grupo diz já estar preparado para jogar 'Pokémon Go' (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

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