Bateria portátil usa carregamento wireless para receber e fornecer energia

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 semanas

Por anos, estamos aguardando por um futuro em que carregaremos a bateria de nossos dispositivos sem usar fios. O carregamento wireless existe — até chegou aos iPhones! — mas tem suas deficiências.

Ainda assim, a empresa americana Avido está apostando duplamente nessa tecnologia. O WiBa é uma bateria portátil que carrega dispositivos sem usar fios, e que também é carregada de forma wireless, usando o padrão Qi.

Este gadget tem 5.000 mAh e vem acompanhado por uma base de carregamento. Esta base usa um cabo USB Type-C para se conectar à tomada, e tem suporte à tecnologia Quick Charge 3.0. Ela consegue carregar o WiBa enquanto ele carrega seu smartphone.

Além disso, a Avido inclui duas chapas metálicas finas, nas cores preto e branco, para encaixar na parte de trás (ou na capinha) do smartphone. “Com estas chapas, seu celular permanecerá magneticamente ligado ao power bank e não deslizará”, diz a empresa. Ela avisa, no entanto, que alguns aparelhos (como o LG G6) bloqueiam a tela quando detectam ímãs e, portanto, não podem ser utilizados durante o carregamento wireless.

E existem outras limitações, é claro. O carregamento sem fio costuma ser mais lento, e pode ser interrompido caso o smartphone não esteja alinhado corretamente com a base. Mas se você quer se livrar dos fios o máximo possível, o WiBa começará a ser vendido em fevereiro por US$ 99,95.

Vale lembrar que a Mophie vende uma bateria portátil que carrega dispositivos sem usar fios, usando o padrão Qi. A Charge Force Powerstation, no entanto, precisa ser carregada com fios. Ela tem 10.000 mAh e também custa US$ 99,95.

Com informações: Avido, The Verge.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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