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por Martín Fernandez

Quando estourou o "caso Héverton", há quase um ano, não foram poucas as suspeitas sobre a atuação do advogado Osvaldo Sestário no caso. Hoje, tanto a investigação do Ministério Público de São Paulo quanto a sindicância interna da Portuguesa praticamente afastam as possibilidades de que ele tenha alguma culpa no rebaixamento da Lusa para a Série B.

 

Recapitulando: Sestário era o advogado que representava a Portuguesa no julgamento de Héverton no STJD. O jogador foi punido com dois jogos de suspensão - já havia cumprido um, o seguinte seria contra o Grêmio. Mesmo assim, Héverton foi relacionado e entrou em campo nos minutos finais. A Portuguesa foi punida pelo STJD com a perda de quatro pontos e o consequente rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

 

Dirigentes da Portuguesa acusaram Sestário de não ter informado o clube da punição. O advogado rebateu mostrando contas de telefone com registro de telefonemas para Valdir Rocha, que trabalhava dentro do departamento jurídico da Portuguesa e era o responsável por receber essas informações e repassar ao departamento de futebol.

 

As investigações concluíram que o então técnico da Portuguesa, Guto Ferreira, escalou o jogador porque nunca foi informado de que Héverton estava suspenso. Tanto o Ministério Público quanto a Lusa entendem que a informação chegou ao clube, mas não a ponto de evitar que Héverton fosse escalado.

 

* Com André Hernan, do SporTV

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