Agencia EFE

22/08/2014 08h01 - Atualizado em 22/08/2014 12h32

Cuba anuncia seu primeiro aplicativo médico para celulares

App com banco nacional de remédios está disponível para Android.
Como os celulares de Cuba não têm internet, app deve ser baixado no PC.

Da EFE

Cuba anunciou na quinta-feira (21) que já está disponível seu primeiro aplicativo médico, o Formulário Nacional de Remédios, para os celulares com sistema operacional Android. O app apresenta buscadores por ordem alfabética, categoria farmacológica, apresentação e riscos dos diferentes remédios, além de incluir um guia de plantas medicinais com as descrições, origem, propriedades curativas e outros usos das mesmas.

Em Cuba, os telefones celulares não dispõem de rede para a conexão à internet, mas o serviço deve começar a ser oferecido antes do final de ano. Por isso, é preciso baixar um pacote de arquivos para o computador e transferi-lo para o smartphone para instalar o app. Veja aqui.

O aplicativo surge como complemento do trabalho dos especialistas do Comitê Editorial do Formulário Nacional de Remédios de Cuba, cujo conteúdo está disponível em formato impresso e digital, como fonte de informação da Biblioteca Virtual em Saúde.

O conteúdo do novo programa é dirigido fundamentalmente aos profissionais da saúde, mas não estão restritos para o acesso público, segundo explicou o site Infomed.

O Android é desenvolvido pelo Google, que na quarta-feira (20) anunciou que o navegador Chrome poderá ser baixado em Cuba, como parte de um relaxamento nas sanções do embargo econômico e comercial que o governo dos Estados Unidos aplica à ilha a mais de 50 anos.

No entanto, os cubanos ainda não podem acessar outras serviços do Google, como o Google Analytics e o Hangouts.

O número de usuários de telefones celulares na ilha no fechamento de 2013 era de 1.995.700 clientes, o que representa uma cobertura doe 85,3%, segundo os últimos dados oficiais disponíveis.

Também não é fácil para os cubanos conectar-se à rede de suas casas, opção permitida apenas a profissionais como médicos, jornalistas, acadêmicos, intelectuais ou artistas, enquanto os moradores da ilha se conectam à rede em salas de navegação públicas ou hotéis, a preços caros para a maior parte da população.

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