17/05/2016 11h41 - Atualizado em 17/05/2016 12h56

Assessor de Cunha é nomeado chefe de gabinete de Geddel no Planalto

Nomeação de Carlos Henrique Sobral foi publicada no DOU desta terça (17).
Michel Temer já havia nomeado advogado de Cunha para cargo na Casa Civil.

Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília

Após nomear um advogado ligado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para um cargo na Casa Civil, o presidente em exercício Michel Temer nomeou um assessor do presidente afastado da Câmara para uma vaga estratégica na estrutura do Palácio do Planalto. Carlos Henrique Sobral, que até semana passada era assessor especial de Cunha na presidência da Câmara, atuará como chefe de gabinete do novo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

A nomeação de Sobral para a vaga no Planalto foi publicada na edição desta terça (17) do "Diário Oficial da União".

 

O G1 procurou a assessoria de Eduardo Cunha para questionar se ele havia indicado Sobral para o governo Temer, mas até a última atualização desta reportagem não havia obtido resposta.

Nesta segunda-feira (16), o advogado Gustavo do Vale Rocha, que já advogou para Cunha em ações no Supremo Tribunal Federal, foi nomeado para o cargo de subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil.

A assessoria de Cunha informou que o peemedebista não foi responsável pela indicação de Gustavo Rocha para o cargo na Casa Civil e que sua defesa só foi exercida pelo advogado em ações que também envolviam o PMDB, e não em processos pessoais contra o presidente afastado da Câmara.

Integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Gustavo do Vale substituirá Roberto Messias na chefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, cargo com gabinete no Palácio do Planalto. Messias ficou conhecido nacionalmente em março ao ser citado uma conversa telefônica da presidente afastada Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na gravação divulgada por ordem do juiz federal Sérgio Moro, Dilma avisava ao ex-presidente de que enviaria “Bessias” a São Paulo com um termo de posse para que o petista usasse só em “caso de necessidade”. Naquele dia, Lula havia sido nomeado para o comando da Casa Civil.

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