15/06/2016 08h00 - Atualizado em 21/06/2016 14h02

'Battlefield 1' é reprodução selvagem das trincheiras da 1ª Guerra; G1 jogou

Retorno aos combates históricos deve agradar em cheio fãs da série de tiro.
Armas de combate a curta distância e veículos gigantes são destaques.

Bruno AraujoDo G1, em Los Angeles (EUA) – o jornalista viajou a convite da Microsoft

 

"Battlefield 1" é um dos games mais esperados de 2016 não só por levar a série de volta aos combates históricos – um pedido antigo dos fãs – mas também por viajar até o cenário pouco explorado da Primeira Guerra Mundial. E felizmente deu certo. Graças à tecnologia desenvolvida pelo estúdio DICE nos últimos anos, "Battlefield 1" consegue criar uma reprodução selvagem e intensa das batalhas nas trincheiras. Assista ao vídeo acima.

A demonstração do jogo na E3 2016 acontecia no clássico modo Conquista, em que os jogadores precisam dominar certas áreas para acumular pontos e vencer. E nesse sentido "Battlefield 1" continua sendo o mesmo "Battlefield" de sempre: mapas bem grandes, com ação em várias frentes diferentes e combates por terra, ar e mar.

A grande diferença é a presença do motor gráfico Frostbite. Ele não é novo, sua versão mais recente foi lançada com "Battlefield 4" (2013). Mas o nível de realismo das explosões, dos ambientes destrutíveis e da própria movimentação dos veículos e soldados consegue captar a brutalidade (e de certo modo o encanto) de combates como os da 1ª Guerra.

Talvez seja pelo fato de não termos jogado um game de guerras históricas, com uma proporção dessas, em tantos anos. Os conflitos do passado por tabela não têm as artmanhas tecnológicas dos combates modernos, e justamente por isso parecem muito mais humanos. Então "Battlefield 1" consegue captar esse lado mais pessoal, trabalhoso e visceral da guerra em dois frontes, o conceitual e o técnico, já que possui o poderio para reproduzir explosões incríveis e outros aperitivos visuais.

Lança-chamas é uma das armas de 'Battlefield 1' (Foto: Divulgação/EA)Lança-chamas é uma das armas de 'Battlefield 1' (Foto: Divulgação/EA)

Esse é meu rifle
As armas de combate à curta distância ganharam importância e são bem mais perigosas em "Battlefield 1". Usando rifles equipados com baionetas, por exemplo, é possível correr com a arma empunhada e atravessar os adversários. Já a classe de Suporte consegue equipar uma pá para bater nos oponentes. Um golpe em falso, no entanto, te deixa completamente exposto a tiros.

Outro destaque são os veículos gigantes, que a EA chama de Colossos. O zepelim, por exemplo, ocupa um espaço gigantesco no céu depois de ser convocado para o jogo. Ele é capaz de causar um dano enorme e em grande área, então não combatê-lo a tempo pode acabar com a batalha. E outro detalhe interessante: mesmo depois de abatido, a carcaça do zepelim continua no mapa até alguém sair vitorioso.

"Battlefield 1" tem tudo para ser o maior expoente da noção de guerras incríveis em larga escala que é a essência da série. Estão na receita o cenário histórico que todos gostam, e a tecnologia necessária para fazê-lo ser mais incrível e emocionante do que nunca. E isso somado de algumas novidades muito bem-vindas, como os veículos gigantes, que apimentam ainda mais as guerras virtuais.

"Battlefield 1" será lançado em 21 de outubro para PlayStation 4, Xbox One e PC.

Avião do Barão Vermelho estará no game de tiro 'Battlefield 1' (Foto: Divulgação/EA)Avião do Barão Vermelho estará no game de tiro 'Battlefield 1' (Foto: Divulgação/EA)
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