France Presse

26/04/2016 18h11 - Atualizado em 26/04/2016 19h02

Apple tem primeira queda trimestral de vendas do iPhone

É a primeira queda nas vendas desde lançamento do produto há 9 anos.
Lucro da Apple caiu 22% no balanço do período entre janeiro e março.

Do G1, em São Paulo

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Greg Joswiak, vice-presidente da Apple, mostra o novo iPhone SE. (Foto: Justin Sullivan/France Presse)Greg Joswiak, vice-presidente da Apple, mostra o novo iPhone SE. (Foto: Justin Sullivan/France Presse)

A Apple anunciou nessa terça-feira (26) uma queda de 16% das vendas trimestrais de iPhone, a primeira desde o lançamento do produto no mercado, há 9 anos.

A Apple vendeu 51,2 milhões de iPhones entre janeiro e março ante 61,2 milhões de unidades vendidas no mesmno período do ano passado. Apesar da queda, as vendas ficaram acima das estimativas de analistas ouvidos pela agência Reuters, de cerca de 50 milhões de aparelhos.

No 1º trimestre, o lucro líquido da gigante de tecnologia caiu 22%, para US$ 10,5 bilhões. Já a receita da companhia caiu 13%, para US$ 50,6 bilhões.

Ponto de saturação?
Após muitos anos de vendas fortes, muitos investidores temem que o iPhone tenha atingido seu ponto de saturação, o que significaria o fim de uma era de crescimento exponencial para a Apple.

As vendas do iPhone vêm se estagnando desde 2015, após anos de crescimento vertiginoso. No último trimestre do ano passado, as vendas de Iphone tinham registrado alta de apenas 0,4% frente em relação ao ano anterior, o menor desde o surgimento do primeiro iPhone, em 2007.

Nesta terça-feira, as ações da Apple caíam mais de 8% na Nasdaq, após o fechamento dos mercados. A empresa é avaliada atualmente na bolsa de Nova York em US$ 578 bilhões.

Para o terceiro trimestre fiscal, a Apple prevê receita de US$ 41 bilhões a 43 bilhões, montante inferior aos US$ 47,3 bilhões de dólares esperados por Wall Street.

A Apple também disse que está ampliando o programa de retorno ao acionista para US$ 50 bilhões, através de um aumento de US$ 35 bilhões em sua recompra de ações e de um aumento de 10% no dividendo trimestral.

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