Agencia EFE

23/04/2016 08h03 - Atualizado em 23/04/2016 08h03

EUA acessam, sem ajuda da Apple, celular ligado a caso de narcotráfico

Departamento de Justiça dos EUA retiram ação judicial contra empresa.
Governo informou que 'já não precisa da ajuda da Apple'.

Da EFE

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (22) que conseguiu acessar, por conta própria, um iPhone vinculado a um caso de narcotráfico. Com isso, o órgão encerra o litígio em que tentava obrigar a Apple a ajudá-lo a desbloquear o aparelho.

O órgão retirou a ação judicial que corria em um tribunal no Brooklyn, em Nova York. Informou que "já não precisa da ajuda da Apple", por ter conseguido por outros meios a senha de acesso ao telefone.

"Ontem à tarde, um indivíduo forneceu a senha do iPhone em questão neste caso. O governo introduziu a senha e obteve acesso ao iPhone. Assim, o governo já não precisa da ajuda da Apple e retira sua demanda", diz o texto entregue ao tribunal do Brooklyn.

O governo dos Estados Unidos tinha acionado a Justiça para obrigar a Apple a facilitar o desbloqueio do telefone, algo que a companhia se negou a fazer.

No final de março, o governo colocou fim a outra famosa batalha judicial com a Apple, após acessar o iPhone usado pelo atirador do massacre na cidade californiana de San Bernardino, ocorrido em dezembro do ano passado, no qual morreram 14 pessoas e que é investigado como terrorismo.

O método utilizado para entrar no iPhone do atirador de San Bernardino, no entanto, não funciona em outros modelos, como no aparelho do caso do Brooklyn.

Em fevereiro, outro juiz de Nova York se negou a obrigar a Apple a desbloquear o telefone, uma decisão da qual as autoridades recorreram.

O principal acusado nesse caso de Nova York, Jung Feng, foi detido no distrito do Queens no dia 11 de junho de 2014 por conspirar junto com outras quatro pessoas para traficar metanfetamina.

Nas operações da polícia, as autoridades apreenderam vários objetos, entre eles um iPhone 5s, e as investigações levaram, um ano depois, ao pedido para resgatar informação desse e de outros telefones celulares.

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